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 | 20/11/2008 10h33min

Briatore crê em Renault tão forte em 2009 quanto em 2006

Chefe destacou evolução de Alonso no fim da última temporada

O chefe da Renault, Flavio Briatore, está otimista para a temporada de 2009 da Fórmula-1. Segundo ele, a equipe já está no mesmo patamar no qual foi bicampeã da Fórmula-1. Embora a temporada 2008 já tenha se encerrado há 20 dias, o dirigente ainda comemora o grande ritmo imposto nas últimas corridas com as duas vitórias de Fernando Alonso. Segundo o italiano, isso comprova que a equipe francesa voltou a ser uma força.

Após um início ruim de ano, a Renault cumpriu uma ótima evolução no segundo semestre, conseguindo colocar Alonso como o melhor piloto se forem consideradas apenas as seis corridas finais. Esse desempenho não só convenceu o piloto espanhol a permanecer entre os franceses como aumentou a confiança de Briatore, que já acredita em repetir os títulos assegurados em 2005 e 2006.

– Nós temos tudo o que precisávamos, realizamos desenvolvimento e cada melhoria que encontramos se encaixou no carro imediatamente. Estamos de volta à situação em que estávamos antes, em 2006 – disse o chefe italiano à revista Motosprint, alegando que altos e baixos são normais na categoria.

– (Depois de ser pentacampeã), a Ferrari também não venceu muito em 2005. Isso acontece, na Fórmula-1 a linha entre fazer tudo muito bem e muito mal é bastante tênue – salientou.

Desse modo, Briatore já fala com a segurança de quem entrará para brigar pela ponta do Mundial na próxima temporada.

– Para reagir nós necessitamos mudar muito, contratar gente nova – jovens e famintas por sucessos. O segredo é: você primeiro deve entender o que está errado e só então começar a trabalhar. No último ano passamos cinco menos antes de entender onde estava o problema. Mas agora estamos preparados – destacou.

Perguntado sobre a renovação de Alonso, o dirigente admitiu que já havia chegado a um acerto de contrato com o piloto antes do anúncio oficial (o piloto espanhol preferiu manter o mistério até o fim do Grande Prêmio do Brasil).

– Fernando e eu conversamos todos os fins-de-semana, mas concordamos em não dizer nada até o encerramento do ano – destacou.

GAZETA PRESS
 

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