| 31/10/2008 03h44min
O pesadelo dos três gols do Cruzeiro deixaram os jogadores do Grêmio mal dormidos e silenciosos. Nas conversas de após jogo e de antes do embarque a Porto Alegre, a conclusão mais dura tem a ver com o Inter: a direção não acredita que o rival possa roubar pontos do São Paulo no domingo.
– Não esperamos nenhuma ajuda do Inter. Nada. Zero. Os jogadores deles estão desmobilizados – disse o diretor de futebol Luis Onofre Meira.
Com as ausências de Pereira, Willian Magrão e Rafael Carioca, ajude Roth a escalar o time do Grêmio para o confronto contra o Figueirense
Após a noite insone, a manhã
de quinta foi de silêncio. Cabisbaixos, por volta das 8h30min, os jogadores desceram
para o café no Hotel Ouro Minas. Uma parte deles ainda seguiu para treino físico antes do embarque. Mas entre os dirigentes corriam conclusões: acabou o trunfo da imposição física, e o Grêmio está perdendo força nas decisões fora.
– Viramos um time caseiro. Somos leões no Olímpico, com o apoio da torcida, e tímidos na casa dos outros – admitiu um dirigente.
Um outro diretor condenou o meio-campo e o ataque:
– Nove jogadores podem carregar dois que estejam mal. Mas dois não carregam nove.
As críticas a Magrão, que falhou no gol de Wagner, não foram veladas. O volante teria sucumbido depois do erro pessoal. Há convicção de que Douglas Costa não suportou uma decisão. Ainda assim, o meia deve continuar no time.
Sessão de análise
As conclusões da direção do Grêmio:
— O time é um leão em casa e um gatinho fora de casa
—
Para ser campeão terá que ganhar as três próximas no Olímpico e somar ao menos sete pontos em nove
fora de casa
— Willian Magrão errou no começo do jogo e ficou abalado
— Grêmio não conta com o Inter para nada
— Douglas Costa também sentiu a responsabilidade, mas segue prestigiado
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