| 25/10/2008 20h19min
O Figueirense sofreu uma goleada por 3 a 0 para o Santos e agora vive uma situação complicada na classificação do Brasileirão. Com a derrota para o Peixe neste sábado, dia 25, na Vila Belmiro, o alvinegro ficou muito próximo da zona de rebaixamento. O placar fez o time catarinense cair para 15º (foi ultrapassado pelo Fluminense, que venceu o Palmeiras por 3 a 0) e está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento.
Molina, Bida e Rodrigo Souto marcaram os gols da partida, válida pela 31ª rodada do Brasileirão, em Santos (SP). Ainda no primeiro tempo, o atacante Tadeu, do Figueira, desperdiçou uma penalidade, quando o jogo estava no 0 a 0.
Com a goleada, o alvinegro mantém o tabu de nunca ter batido o Peixe na Vila. Além disso, o Furacão do Estreito também amargou a primeira derrota para uma equipe paulista na atual edição do Nacional.
Duelo diante do Fluminense
Necessitando de pontos para se afastar da zona de rebaixamento da tabela, o Figueirense volta a atuar diante da torcida. Na quinta-feira, a equipe recebe o Fluminense, no estádio Orlando Scarpelli, às 20h30min. Já o Santos, que segue na briga por uma vaga na Copa Sul-Americana — é o 12º colocado, com 39 pontos —, enfrenta o Sport no mesmo dia e horário em Recife.
Penalidade desperdiçada
No confronto na Vila, a partida iniciou melhor para o Figueirense, que entrou em campo com algumas novidades na escalação do técnico Mário Sérgio. William Matheus entrou na lateral-esquerda e Wellington Amorim reapareceu no ataque, ao lado de Tadeu. A expectativa é que Bruno Santos formasse a dupla ofensiva, mas o atacante sofreu uma contusão antes da partida.
Logo nos primeiros minutos, Tadeu já chegou com perigo na área de Fábio Costa e bateu com veneno pelo lado direito. Apesar de apresentar um bom volume de jogo, o alvinegro demorou a criar uma boa chance.
A grande oportunidade apareceu aos 25 minutos, quando Adaílton derrubou Tadeu na área do Peixe e o árbitro Alicio Pena Júnior anotou penalidade máxima. O próprio atacante foi para a cobrança, mas bateu com displicência e permitiu a defesa de Fábio Costa, pelo lado direito.
Depois, o Figueira se perdeu um pouco em campo e só ameaçou o Santos com chutão forte de Gomes, aos 34, que saiu por cima da meta santista.
O Peixe, por outro lado, encontrou forças para reagir após a defesa do pênalti. Aos 37 minutos, o colombiano Molina aproveitou uma sobra de dentro da área, pelo lado esquerdo e, com muito oportunismo, mandou para o fundo das redes: 1 a 0.
O Figueira mal tinha recebido o impacto do gol e o Santos voltou a marcar. Aos 40, Bida apareceu por trás e, sozinho na área, não deu chances para o goleiro do Figueirense, ampliando para 2 a 0. Ainda antes do apito final da etapa, o Santos importunou o goleiro Wilson com chutes de fora de Rodrigo Souto e Pará, que foram pela linha de fundo.
Etapa final
No segundo tempo, o Figueirense mostrou que não havia digerido o golpe e passou apuros para segurar o embalo do Santos. Apesar da substituição de Mário Sérgio — tirou Wellington Amorim para a entrada do meia Rodrigo Fabri no intervalo —, não houve uma melhora significativa na equipe alvinegra.
No Peixe, o time assustou logo no primeiro minuto. O artilheiro Kléber Pereira apareceu com muito perigo na área para mandar por cima do travessão alvinegro.
Depois, aos 10, Róbson cruzou com veneno na área e o Wilson fez a interceptação. Aos 15, Kléber Pereira voltou a ameaçar na pequena área e bateu com o pé alto por cima da meta. Sem reação do time catarinense, o Peixe foi para cima e, aos 17, Bida quase balançou a rede. No lance seguinte, após cobrança de escanteio, a sobra ficou com Rodrigo Souto que recebeu na entrada da área e bateu com endereço certo: 3 a 0.
Em grande vantagem no placar, o Santos passou a administrar a partida e ainda ameaçou a meta de Wilson com uma bomba de Fabão, aos 33 minutos.
Fabri lesionou tornozelo
Sem se levantar na partida, o Figueira ainda tentou mostrar um pouco de atitude com Rodrigo Fabri. Ele mostrou vontade, mas sem sucesso. Em uma de suas investidas, sofreu uma lesão no tornozelo depois da cobrança de falta, aos 43 minutos. O meia torceu o tornozelo direito e teve que ser atendido fora do campo. Como Mário Sérgio já havia realizado as três substituições, Fabri teve que terminar o jogo longe da sua condição ideal. A ele, restou lamentar o que ocorreu na Vila:
— Sentimos demais o primeiro gol que tomamos e também o pênalti que a gente não fez — afirmou na saída do gramado, ao canal Sportv.
Além da tristeza da derrota, o Figueira também amarga a desagradável segunda posição no critério de defesa mais vazada no Brasileirão — foram 61 gols tomados. A zaga que mais levou foi a do Vasco, com 62.
Rodrigo Souto, ex-alvinegro, marcou o terceiro para o Peixe, na Vila
Foto:
Bruno Miani, Gazeta Press
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