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 | 22/10/2008 12h41min

Mais uma vez lesões ocasionam mudanças no meio-de-campo do Figueirense

Desfalques no setor acabam abrindo espaço para jogadores que não vêm atuando

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Do jeito que a coisa anda, Mário Sérgio terá que mandar "benzer" o meio-de-campo do Figueirense. Quando encaixa o time, alguém se machuca. Desde que o treinador assumiu, é o setor que tem apresentado uma variação maior de titulares. Para o jogo contra o Santos, sábado, na Vila Belmiro, a grande incógnita na formação do time é justamente com relação aos homens de meio.

Na reestréia no comando alvinegro, diante do Cruzeiro, Mário Sérgio não pôde usar o meia Marquinho. Quando finalmente se recuperou da fratura na clavícula, que o afastou do time por quase dois meses, Marquinho assumiu o meio-de-campo e comandou o triunfo sobre o Vasco, interrompendo uma seqüência de sete jogos sem vitória.

— Desde que voltei ao time eu só tentei fazer a minha parte para tentar tirar o Figueirense da situação ruim em que se encontrava — avaliou.

Quando ele retomava o ritmo no meio-de-campo, o treinador entendeu que Alex Cazumba não vinha desempenhando o futebol esperado na ala esquerda e deslocou Marquinho para lá no jogo com o Palmeiras, reforçando a marcação no meio com Magal e Gomes. Diante do Ipatinga, nova mudança, desta vez motivada pelas saídas do maestro Cleiton Xavier (entorse no tornozelo) e do zagueiro Alex (dores no joelho).

Magal foi poupado

Alex voltou a trabalhar normalmente com o grupo, mas ainda está em observação; Cleiton ainda sente dores e continua em tratamento médico. E a lista de problemas aumentou nesta terça-feira. O volante Magal sentiu um desconforto na panturrilha e foi poupado — fez apenas fisioterapia. O jogador será reavaliado nesta quarta-feira e pode se transformar em mais um problema para Mário Sérgio.

Os desfalques no meio-de-campo acabam abrindo espaço para os jogadores que não vêm atuando. Contra o Ipatinga, Ramón e Lima foram os escolhidos. E para o duelo com o Santos, quem espera a vez é o meia Rodrigo Fabri, que não é titular desde o jogo com o Vitória, no dia 23 de agosto. Apesar de uma possível ansiedade pela volta à titularidade, Fabri avalia que o time vem jogando bem e, por mais que mudem as peças, deve manter a postura.

— Já tem uma cara o time. Com a chegada do Mário, ele mudou algumas coisas, os resultados começaram a aparecer, e isso leva a uma continuidade. É uma formação que ele gosta, que vem dando certo e tomara que continue assim — refletiu Fabri.

 

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