| 14/10/2008 21h21min
Em entrevista ao programa Show dos Esportes da Rádio Gaúcha, nesta noite de terça-feira, o presidente gremista Paulo Odone falou sobre a possibilidade de divisão na torcida Geral do Grêmio. Ele também avaliou a influência dos torcedores ligados à barra na eleição para a presidência do tricolor, marcada para o próximo sábado.
Os líderes da Geral do Grêmio - torcida inspirada nas barras sul-americanas sem vínculo formal com a diretoria do clube - anunciaram apoio ao candidato Antônio Vicente Martins, pedindo que os sócios votem nele. Martins é também o candidato do próprio presidente Paulo Odone.
Mas nesta semana surgiu a possibilidade de uma divisão na torcida. Um dos fundadores da Geral, discordando de decisões tomadas por outros líderes, promete lançar uma dissidência, que se posicionaria atrás da goleira oposta ao espaço hoje ocupado pela Geral no Estádio Olímpico.
- Os líderes vieram conversar comigo sobre essa divisão. São os mais antigos, disseram que a coisa cresceu demais, e que querem ocupar a outra goleira de maneira pacífica - confirma Odone.
Mas o presidente não acredita que essa divisão possa prejudicar a candidatura de Martins. Ele até ameniza a dimensão da própria Geral na escolha do presidente.
- Acho que a divisão não vai interferir na eleição. E a própria Geral não ganha sozinha eleição no Grêmio. Temos mais de 20 mil sócios, o novo presidente será escolhido por todos os gremistas - avalia.
A Geral do Grêmio surgiu em 2001, e se intitula a precursora no estilo barra-brava de torcer no Brasil. Ela estimula que os participantes se associem ao clube, e pode ter influenciado a criação de torcidas semelhantes em diversos outros estádios brasileiros, em função de seu crescimento.
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