| 30/09/2008 13h16min
As escuderias de Fórmula-1 Ferrari e McLaren criticaram nesta terça-feira a entrada do safety car, que decidiu o GP de Cingapura no último domingo. Dirigentes também se queixaram dos buracos na pista do novo circuito de rua.
Segundo declarações do presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, a entrada do safety car encurta as distâncias entre os pilotos e torna as corridas imprevisíveis, o que atrapalharia o esporte.
O italiano também se queixou dos buracos nas pistas de rua de Cingapura e também de Valência, sede do GP da Europa. Para ele, a proliferação destes circuitos aponta um futuro ruim para a Fórmula-1.
Em comunicado, o diretor-executivo da McLaren, Martin Whitmarsh, disse que a pista foi a surpresa deste GP. Ele insistiu na questão do safety car, que em muitas ocasiões proporciona certa vantagem a alguns pilotos em relação a seus rivais, apesar de ser um pouco uma loteria.
- O safety car é uma dessas variáveis que tendem a se compensar ao longo da temporada: às vezes beneficia, outras não - justifica Whitmarsh.
O diretor-executivo da escuderia disse ainda que, para o próximo ano, deveriam ser trocadas a entrada e saída do pit lane, situando-as mais longe dos vértices das curvas.
Em Cingapura, o piloto brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, foi um dos mais prejudicados pela entrada do safety car, que o fez perder a grande vantagem na liderança e mudou todo o panorama da corrida. Alonso, da Renault, venceu a corrida.
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