| 25/09/2008 19h29min
O primeiro a ser observado foi Nalbert. Depois vieram Ricardinho e Giba. O central Rodrigão sempre procurou acompanhar as atitudes do capitão da seleção brasileira de vôlei, sem imaginar que estaria ocupando o posto em algum momento. Escolhido pelo técnico Bernardinho para usar a “braçadeira” neste novo ciclo olímpico, Rodrigão prefere dividir a responsabilidade com alguns de seus companheiros.
— É uma responsabilidade a mais que divido muito com o André, o Dante, o Sérgio (Escadinha) e o Murilo. É importante mostrar para essa garotada os valores que o grupo sempre manteve: amizade, jogar em equipe. Cada um de nós tem que pensar na equipe como um todo. Aprendi um pouco da posição de capitão com o Nalbert, o Ricardinho e o Giba — ressaltou o atual capitão do Brasil.
Na próxima terça-feira Rodrigão segue para a Itália, onde permanecerá até o mês de maio disputando o campeonato italiano pelo Macerata, seu atual clube. Aos 29 anos, Rodrigão lembra que há pouco tempo ele também fez parte de um grupo de atletas da chamada nova geração. Afinal, essa é a ordem natural do esporte.
— Agora é a hora para a renovação. Temos quatro anos para a próxima Olimpíada, e o objetivo é fazer com que a seleção brasileira chegue bem nos Jogos de 2012. Na Liga Mundial de 2009 muitas equipes também estarão se preparando, trocando algumas peças — concluiu Rodrigão.
Nesta sexta-feira, a seleção brasileira estará de folga na Copa América. A última partida pela fase de classificação do grupo B reunirá as equipes da Venezuela e do México. Pela chave A, jogarão Cuba e Argentina.
No sábado serão disputadas as semifinais, e no domingo acontecerão a decisão de terceiro lugar e a final no ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. A Copa América é a última competição de 2008 para a seleção masculina, e o Brasil busca o quarto título, mas o primeiro jogando em território nacional.
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