| 28/08/2008 17h41min
Na última quarta-feira, o zagueiro Jorge Luiz deu um susto ao deixar o treino do Vasco reclamando de dores no joelho esquerdo, o mesmo que o afastou por um bom tempo da equipe. Apesar da preocupação dos médicos cruzmaltinos, que preferem a cautela, o defensor garante que estará em campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, no Estádio Olímpico.
– As outras dores eram bem fortes. Essa é diferente e vou conseguir jogar sem problema nenhum – comentou Jorge Luiz.
Os problemas médicos de Jorge Luiz fizeram com que ele só disputasse nove dos 22 jogos do Vasco no Campeonato Brasileiro. Mas com ele de volta, o time tem mostrado um melhor rendimento no sistema defensivo, só tendo sofrido um gol nas últimas três partidas.
Outro responsável pela boa fase da defesa é o goleiro Roberto, que ganhou a camisa um depois da lesão de Tiago. Mas com o antigo titular recuperado e já de volta aos treinos, Roberto ainda não sabe se iniciará o jogo contra o Grêmio. O goleiro prefere não pressionar o técnico Tita e fez um desabafo após o treino da manhã desta quinta-feira, no Vasco-Barra.
– Só tenho a agradecer a ele pela confiança que ele me deu. Me colocou como titular, me deu a braçadeira de capitão. Já passei por tanta coisa aqui no Vasco, já fui até humilhado, o que ele decidir está bom. Consegui a seqüência que eu sempre pedi, joguei quatro partidas seguidas e fui bem. Considero isso uma volta por cima – afirmou Roberto, que disse ter sido vítima de uma traição no Vasco no ano passado.
Apesar das declarações, Roberto garante que seu problema não aconteceu com o Celso Roth, que comandou o Vasco no ano passado e atualmente dirige o Grêmio, adversário de domingo. O goleiro cruzmaltino ainda aproveitou para sair em defesa de Roth, acusado por alguns de incentivar a violência nas equipes que comanda.
– Trabalhei com o Celso Roth e posso falar que, em nenhum momento, ele pede para ser desleal em campo. Ele pede o que todos os treinadores pedem, quando o adversário tiver se aproximando da área para matar a jogada. A falta faz parte do futebol. E está comprovado que em muitas vezes, o time que faz a mais faltas sai vitorioso de campo.
Roberto também garantiu ser contrário à deslealdade em campo, mas pregou o pensamento parecido com o de Celso Roth.
– Não estou falando que tem que ser violento, pois não sou a favor da violência em nenhum segmento da sociedade, mas uma falta, matar a jogada às vezes, eu sou a favor – confirmou o goleiro vascaíno.
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