O duelo de tricolores no domingo, 16h, no Estádio Olímpico promete. Grêmio e São Paulo entram em campo com o pensamento no título do Brasileirão. Uma derrota deixará os paulistas com uma desvantagem de 11 pontos para o líder. Já os gaúchos sabem que, se vencerem, praticamente tiram os atuais campeões do caminho.

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Grêmio e São Paulo têm um histórico recente de grandes confrontos. No ano passado, o Tricolor gaúcho levou a melhor e seguiu adiante na Libertadores. Depois, o time de Muricy Ramalho veio a Porto Alegre e venceu a equipe então treinada por Mano Menezes no Brasileirão de 2007. No primeiro turno do Nacional de 2008, o time de Celso Roth levou a melhor em pleno Morumbi, derrotando os donos da casa por 1 a 0.

A partida de domingo terá frente a frente os dois melhores ataques da competição. O time gaúcho marcou 35 gols até o momento, contra 33 dos paulistas.  A idéia dos dois lados é que o duelo é quase uma final do Brasileirão de 2008:

– O São Paulo é uma equipe que vem sempre disputando com o Grêmio. Será um grande jogo, um espetáculo digno do clássico que é Grêmio x São Paulo. O adversário sabe que uma derrota aumenta a distância. Será um jogo aberto, porque o Grêmio joga em casa e o São Paulo precisa do resultado. É uma partida que promete muito – comenta o capitão Tcheco.

Celso Roth não deve promover nenhuma grande surpresa para enfrentar o São Paulo. A única dúvida é em relação ao aproveitamento de Léo. Gripado, o capitão do time não treinou neste sábado. Caso ele seja vetado pelo departamento médico, Jean deve ficar com a vaga.

Borges no banco

O técnico Muricy Ramalho promoveu novidades na lista de relacionados do São Paulo para a partida contra o Grêmio. Dentre os 19 jogadores escolhidos para a viagem a Porto Alegre, o treinador incluiu o atacante Borges, recuperado de uma luxação no cotovelo.

O jogador havia sofrido a contusão no braço no clássico contra o Palmeiras, dia 13 de julho. Agora, o atacante está recuperado do problema, mas deverá ficar no banco no jogo contra o Grêmio, já que a dupla de frente será formada por Dagoberto e André Lima.

– Jogar com três atacantes sem a bola é suicídio. A gente só faz isto quando precisa de resultado. Hoje nenhum time do mundo adota esta formação. Isto é para os românticos – explica o treinador.

Em contrapartida, Muricy tem problemas para o banco de reservas do Tricolor. O atacante Aloísio será poupado em função de dores no tornozelo direito e nem viajou. Já o goleiro Bosco sentiu um problema na panturrilha e também fica em São Paulo, enquanto Fabiano ficará no banco de Rogério Ceni no Estádio Olímpico.

Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o lateral-direito Joilson também está fora do compromisso diante do líder do Brasileirão.