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 | 12/08/2008 21h25min

Juventude perde para o São Caetano em jogo de sete gols

Paulistas saíram vencendo, cederam empate mas conseguiram marcar no final

Eduardo Cecconi  |  eduardo.cecconi@rbsonline.com.br

Abaixo de chuva, os torcedores que foram ao Estádio Alfredo Jaconi, na fria noite de terça-feira em Caxias do Sul, assistiram a uma partida quentíssima e completamente fora dos padrões.

O Juventude, até então invicto em casa há quatro meses, saiu levando três gols da equipe paulista - que ainda não vencera fora na Série B do Brasileirão. Apesar da raça e de uma reação heróica, o Juventude perdeu por 4 a 3 para o São Caetano.

Com o resultado, o Juventude pára em 28 pontos, fora do G-4 da Série B do Brasileirão. E o São Caetano encosta nos gaúchos, com 26 pontos, na zona intermediária da tabela.

Talvez a chuva constante tenha incentivado os zagueiros do Juventude a cochilar no início da partida. Contraponto à passividade dos anfitriões, os jogadores do São Caetano partiram para o ataque desde o primeiro minuto. Ou até antes disso.

Com 34 segundos de jogo, o atacante Caiuby recebeu livre, e chutou de fora da área, fazendo 1 a 0 para o São Caetano. Não bastasse a desatenção inicial, aos 5min a dupla Márcio Alemão-Dirley conseguiu deixar o veterano artilheiro Tuta completamente livre na grande área.

E o ex-jogador do Grêmio aproveitou a cortesia para marcar o segundo gol dos visitantes, de cabeça. Nove minutos depois, o zagueiro Márcio Alemão entrou no clima de Olimpíadas e aplicou um golpe de judô dentro da área.

Pênalti bem marcado, e cobrado com perfeição por Júlio. Aos 14min, o Juventude perdia por 3 a 0, em casa.

Reação heróica, e contra-ataque no final
Os gaúchos precisaram partir para cima. E a reação desordenada do Juventude deu resultado aos 26min, quando o volante Juan Pérez completou de cabeça escanteio cobrado por Ivo, marcando o gol de honra do alviverde gaúcho.

O 1º tempo atípico quase se encerrou com um feito histórico. O goleiro Michel Alves deixou a área do Juventude, e no maior estilo Rogério Ceni, cobrou falta no campo de ataque, acertando o poste direito do atônito companheiro de profissão Júlio César. Quase gol do Ju. 

No 2º tempo, a raça de Michel Alves inspirou os companheiros. Após muitas tentativas, Abedi cruzou na área e Luís marcou de cabeça, aos 15min.

Dois minutos depois, a torcida ainda comemorava quando Júlio derrubou Ivo na área. O lateral do São Caetano foi expulso, e Abedi cobrou o pênalti com muita competência, emplacando o histórico empate em 3 a 3.

Empolgado e com um jogador a mais, o Juventude seguiu pressionando para concretizar a virada histórica. Mas em contra-ataque surpreendente, Glaydson carregou a bola pelo campo do Juventude, passou por três zagueiros na corrida, driblou Michel Alves e, com frieza, marcou São Caetano 4 a 3 Juventude. 

Na próxima rodada, o Juventude enfrenta o Barueri, fora de casa, sábado. Um dia antes, o São Caetano recebe o Avaí.

 

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