| 31/07/2008 01h17min
Se teve alguém que brilhou no empate em 1 a 1 entre Figueirense e São Paulo, nesta quarta-feira, ele se chama Wilson. O goleiro alvinegro fez excelentes defesas e só sofreu o gol aos 34 minutos do segundo tempo porque o chute de Hugo foi na gaveta, de fora da área, em um tiro certeiro. Wilson foi o astro da noite e contou ainda com o apoio de Bruno Perone e Anderson Luís, incansáveis no apoio à defesa.
O técnico PC Gusmão reconheceu que o preparador de goleiros, Peçanha, divide os méritos com Wilson quanto ao bom trabalho que vem sendo apresentado em jogos onde o grupo atua de forma coesa — sem considerar a goleada do Grêmio, um acidente que deixou o goleiro como o segundo mais vazado desta Série A.
— Grande trabalho que o Peçanha vem realizando com os goleiros do Figueirense. Deixa a gente tranquilo porque os goleiros estão sendo bem treinados. Eu tenho certeza que independente de quem estiver ali, apesar do Wilson estar vivendo um grande momento, mesmo sendo um dos mais vazados do campeonato, tenho certeza que qualquer goleiro que entrar vai estar bem treinado.
Arbitragem é alvo de crítica
Wilson brilhou, a zaga do Figueira jogou de forma mais entusiasmada, os laterais apoiaram a defesa. O São Paulo, que não deixou de ser ofensivo em nenhum momento do jogo, pressionou mais e não conseguiu finalizar bem. No entanto, de acordo com PC Gusmão, o tricolor também contou com a ajuda da arbitragem.
— Eu lamento muito as decisões da arbitragem, fico triste, não gosto de ficar falando de arbitragem, mas as avaliações são diferentes. No Rio pesou para o Fluminense, hoje (quarta-feira) pesou aqui, só tenho que lamentar por isso. A intenção do atleta em botar a mão na bola foi clara — desabafou o técnico.
PC Gusmão ainda fez questão de explicar o principal lance do jogo, no qual considerou injusto o critério adotado por Evandro Rogério Roman: em uma cobrança de falta de Cleiton Xavier, quando Aloísio, na barreira, colocou a mão na bola, na área, o árbitro deixou de dar o pênalti favorável ao Figueira.
— A bola passaria por cima da cabeça e o Rogério estava parado. A bola fatalmente entraria. Eu não vou ficar aqui comentando arbitragem. Os critérios não estão sendo iguais. A gente lamenta bastante. Fico feliz pelo jogo, pela determinação, mas fico triste porque os critérios estão sendo diferentes — completou.
Matéria atualizada às 14h36min.
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