| 29/07/2008 07h10min
A luta contra a leucemia ainda não terminou para a blumenauense Michelle Splitter, irmã do pivô da seleção brasileira de basquete Tiago Splitter. Depois de ficar cerca de três anos em tratamento no Centro Infantil Boldrini, em Campinas — o problema foi diagnosticado em 2004, em Joinville — Michelle voltou a ter uma vida normal.
Como também é jogadora de basquete, ela retomou a carreira em grande estilo no final do ano passado e, como prêmio, foi convocada para integrar a seleção feminina adulta em março deste ano. Mas, por ironia do destino, dias depois a atleta recebeu a notícia que não queria. Durante um treinamento, em Americana (SP), Michelle sentiu fortes dores de cabeça e nas costas, o que serviu de alerta para os médicos que acompanham o seu caso.
Após a realização de uma bateria de exames ficou constatado o reaparecimento da leucemia. Agora, a atleta de 18 anos, trava, talvez, a mais dura das batalhas. Até o próximo dia 10 de agosto, a equipe médica que cuida de Michelle no Centro Infantil Boldrini, hospital que é referência no tratamento da doença no Brasil, vai decidir se ela precisará fazer um transplante de medula óssea.
Para antecipar o problema, os pais de Michelle, Cássio e Elisabeth, e a sua tia, Miriam, estão promovendo uma campanha que pode beneficiar milhares de pessoas que enfrentam o mesmo drama. No dia 5 de agosto, profissionais do Hemosc — Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina — estarão no Ambulatório da Furb, em Blumenau, das 10h às 15h, para fazer a coleta de sangue dos doadores.
Para participar, basta o doador ter entre 18 e 55 anos de idade e estar saudável, além de levar um documento com fotografia e o CPF.
— Nós temos muita fé e sabemos que não estamos sozinhos. Qualquer ajuda que recebermos será importante para darmos mais força a ela — disse Cássio Splitter, pai da jogadora.
Segundo ele, os irmãos de Michele têm sido fundamentais no processo de recuperação. Tiago, inclusive, viajou nesta segunda, dia 28, para Campinas para ficar mais próximo da irmã.
— Estamos nessa luta há quatro anos e sabemos o quanto é difícil enfrentá-la. É tudo muito complicado, mas se conseguirmos dar esperança para alguém e salvarmos uma vida com essa campanha já estaremos felizes — afirmou Cássio, que mantém a esperança de conseguir a cura da doença da filha.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.