| 28/06/2008 08h18min
Na verdade, quando a bola rolar no Olímpico, às 18h10min, para alguns já será segunda-feira, casos de Paulo Albuquerque, na Austrália, e de Carlos Goettems, na Nova Zelândia, que começarão o dia sintonizados no Gre-Nal — pela Rádio Gaúcha, via internet.
Em parceria com zerohora.com, achamos torcedores espalhados pelo planeta. Gente como Alexandre Cioccari Rosso, 26 anos, e sua noiva, Vanessa Cargnelutti, 27, que moram em Dublin (Irlanda) há um ano. Natural de Faxinal do Soturno, ele é gremista, e ela, de Ivorá (ambas cidades próximas de Santa Maria), torce pelo Inter.
— Entre nós, a flauta começa uma semana antes e termina um mês depois — brinca Alexandre, por e-mail.
Gozação não é mais problema para o porto-alegrense Paulo Pimentel, 36 anos. Em Lappvik, na Finlândia, o colorado
"comemora":
— A babá gremista dos nossos filhos (Leonardo,
seis anos, e Lucas, três) foi embora.
Descendo no mapa-múndi e mudando de continente, encontramos em Israel o tricolor Sergio Ernani Cohen, 53. Porto-alegrense radicado em Tel-Aviv desde 1975, Cohen estará sozinho na hora do jogo.
— Já será meia-noite — explica por e-mail.
Sozinha também estará a colorada Maria do Carmo Grünewald Branco, 27, em Buenos Aires.
— Vou acompanhar o Gre-Nal pela internet, através da comunidade do Inter no Orkut — diz Maria do Carmo, para quem o clássico desperta "lindas recordações": — Lembro muito do meu pai, que morreu em 2003. Quando eu era pequena e havia Gre-Nal, ele me dizia: "Olha, tens que torcer para aqueles de vermelho".
Vermelho ou azul, de dia ou de noite, uma coisa é certa: todos estarão ligados no Gre-Nal.
Torcedores ao redor do planeta contam como vão acompanhar o clássico 370
Serviço do clássico e as escalações de Grêmio e Inter:
A rivalidade e a história dos Gre-Nais:
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As defesas da dupla Gre-Nal:
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