| 20/06/2008 17h46min
O atacante Ricardinho, reforço apresentado oficialmente pelo Figueirense na manhã desta sexta-feira, afirmou que um dos principais motivos para ter acertado a vinda para o clube foi sua amizade com o meia Ramón, ex-companheiro de Grêmio. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o recém-contratado declarou que a passagem da dupla pelo time gaúcho foi um dos momentos mais especiais de sua carreira.
— Eu joguei com o Ramón e tivemos uma passagem muito boa no Grêmio, fomos campeões gaúchos. E também já conheço alguns jogadores do Figueira, então, acredito que não terei muita dificuldade para me adaptar.
A torcida alvinegra poderá conferir o entrosamento da dupla em pouco tempo, é o que prevê Ricardinho. A última partida do atacante foi em março, pelo Jeju United, da Coréia do Sul. Ele desembarcou no Brasil no final de maio e estava desde então treinando no Palmeiras para manter o condicionamento físico.
— A expectativa é que eu possa estar
ajudando o Figueirense o mais rápido possível —
falou o jogador, sem estabelecer uma data.
O atleta disse estar ciente que o clube passa por um momento complicado no Brasileirão, mas acredita que há tempo suficiente para o Figueira atingir seu objetivo este ano: a vaga para a Libertadores.
— Eu sei que a situação está difícil aqui, mas nada é impossível. Pelo que pude perceber, no pouco que pude conversar com os colegas, é que o pensamento da equipe é a Libertadores. É atrás disso que a gente vai — sentenciou.
Técnico aprova reforço
De acordo com o técnico do alvinegro, Guilherme Macuglia, a contratação de mais um jogador para o ataque era uma necessidade. Mesmo contanto com Edu Sales, que vem sendo sondado por Criciúma e Naútico, o treinador disse que precisa de opções para uma competição com a duração do Nacional.
— Nós já temos o Edu Sales, que é um jogador de velocidade, mas havia a necessidade de mais um. Temos o Alex
Junio, mas ele está entregue ao departamento médico. Como o campeonato
(Brasileirão) é longo, nós vamos precisar desses jogadores, principalmente, quando quisermos um ataque mais veloz — disse Macuglia.
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