| 04/06/2008 02h10min
Na noite de segunda-feira, já em concentração para o jogo desta quarta-feira, Washington falou por telefone ao Pioneiro. Ele destacou a importância do confronto de hoje à noite, do duelo com o centroavante Palermo e outros aspectos. Inclusive, lembrou de Caxias do Sul, cidade onde começou a carreira, no time juvenil do Caxias, e mantém residência fixa. E pediu a torcida dos caxienses para o Fluminense, que é o Brasil na Libertadores.
Pioneiro: Como está a preparação para o jogo?
Washington: Boa, estamos treinando forte. O time está concentrado e focado. Por enquanto, este é o jogo mais importante da história do Fluminense.
Pioneiro: E para você, que no ano passado antecipou ao Pioneiro que estava voltando do Japão justamente para disputar a Libertadores?
Washington: É um grande desafio. Felizmente, deu tudo certo e no retorno ao país tenho a chance de ir à final da
Libertadores.
Pioneiro: No início do ano você imaginou que o
time chegaria tão longe?
Washington: A gente sabia que o Fluminense estava montando um time forte. Eu acreditava que chegaria, mas não sabia até onde. Não se podia garantir que daria certo, mesmo com grandes nomes. Mas, quando cheguei, senti que o grupo estava unido e poderia ir longe.
Pioneiro: Nesta quarta-feira, você volta ao Maracanã depois da vitória sobre o São Paulo, com dois gols seus...
Washington: Aquele jogo foi um dos mais emocionantes da minha carreira. Contra o São Paulo, que era o favorito, dois gols, um no último minuto e que deu a classificação... Foi mágico.
Pioneiro: Depois do duelo com o Adriano, o Imperador, você encara o Palermo, outro grande artilheiro...
Washington: Todo mundo dizia que era o confronto do Imperador contra o Coração Valente. Graças a Deus, consegui ajudar o Fluminense a
classificar. Agora, espero que a minha estrela brilhe novamente.
Pioneiro: Um dos
momentos mais marcantes do jogo com o São Paulo foi o abraço de você no técnico Renato. Foi em agradecimento à confiança depois de oito jogos sem marcar?
Washington: O jogo foi muito emocionante. Ele agradeceu os gols, eu agradeci o apoio. Foi mais importante porque ele me considera um dos líderes da equipe.
Pioneiro: E o apoio de muitos torcedores de Caxias do Sul?
Washington: Sei que muita gente daí torce por mim. A minha mãe (dona Maria Salete) contou que ouviu uns foguetes na noite. Eu fico feliz, pois é a cidade onde eu vivo e que quero levar à final (da Libertadores).
Pioneiro: O Boca assusta?
Washington: É um time difícil, se bobear, eles fazem o gol. São catimbeiros e acostumados a decisões. O resultado lá foi bom, mas não dá vantagem. Se a gente jogar como contra o São Paulo, dá para classificar.
Pioneiro: Você tem alguma comemoração para o caso de marcar um gol?
Washington: Não
pensei. Vou deixar para o momento. Procuro mentalizar para fazer o gol quando a chance surge.
Pioneiro: Que mensagem você deixaria aos caxienses?
Washington: Quero agradecer o apoio e pedir para que continuem torcendo, passando bons fluidos. Espero representar Caxias mais uma vez no mundo, como falou uma vez o prefeito (José Ivo) Sartori.
Washington pediu a torcida dos caxienses para o Fluminense, que é o Brasil na Libertadores
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