| 03/06/2008 19h40min
Domingo pode ser dia de estréia gremista no Brasileiro. E não será o meia Tcheco, recém-chegado do Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Willian Magrão, recuperado da lesão muscular na coxa que o deixou de fora das quatro primeiras rodadas da competição, será opção de Roth para o meio-campo. O volante não tem vaga garantida na equipe titular, mas o técnico antecipou que usará este "reforço" contra o Fluminense.
— Tivemos o cuidado com o Willian, até porque houve uma seqüência boa nos primeiros jogos, com exceção deste último (contra o Vasco). Então demos um pouquinho mais de tempo para o Willian. Nas outras vezes que ele voltou do problema muscular, fez o tratamento e, por necessidade, colocamos ele para jogar. Dessa vez, mais equilibrados, seguramos ele mais um pouco. Mas agora ele já fez treinamentos suficientes e passa a ser opção para domingo — disse Roth.
A tarde chuvosa serviu apenas para que os jogadores do Grêmio fizessem trabalhos físicos. Mas, de manhã, Roth treinou a equipe no 4-4-2 — deixando de lado o 3-5-2 das primeiras rodadas do Brasileiro —, com Réver atuando como volante. Segundo o treinador, a idéia é modificar a cultura tática da equipe para surpreender o adversário.
— Bom, nós mudamos né? Com praticamente o mesmo grupo. Temos de ampliar as opções porque os nossos adversários já estão marcando nossos jogadores que saem para o jogo (os zagueiros Réver e Leo) — explicou Roth.
O 3-5-2 deve ser o esquema padrão do Grêmio para o restante do Brasileiro. Principalmente com a chegada de Tcheco e a possibilidade de utilizá-lo como segundo volante. Com isso, o novo reforço jogaria mais recuado, mas daria um toque de bola refinado ao meio-campo, antes de a bola chegar ao articular — e novo dono da camisa 10
deixada por Tcheco — Roger. O problema será a possibilidade
de escalar o jogador apenas em agosto, quando se abre a janela de transferências internacionais.
— O Tcheco se destacou no Coritiba como segundo volante. É um jogador diferente do Roger. Nós tínhamos uma intenção de contar com o jogador, ele faria um trabalho de recondicionamento porque o futebol árabe é diferente do nosso, mas não esperávamos que o tempo fosse tão grande assim, né? — concluiu.
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