| 29/05/2008 10h42min
Após quase 20 dias de trabalho de Gelson da Silva no Criciúma já é possível observar o estilo do treinador na equipe. Além da unidade no grupo de jogadores, a formação em campo mescla ousadia e cautela. Também já é possível perceber um técnico mais confiante para pedir reforços para o restante da Série B do Campeonato Brasileiro.
Logo que chegou ao Heriberto Hülse, Gelson procurou agir mais como observador do que como técnico e não promoveu mudanças radicais. A estratégia deu certo e, no primeiro jogo à frente do Tigre, conseguiu também a primeira vitória, apertada, contra o São Caetano. A partir daí, o técnico encontrou tranqüilidade para aplicar sua estratégia de trabalho.
As conversas individuais para sentir o clima entre os jogadores deram espaço para conversas frente a frente. O treinador já exige um pouco mais dos atletas durante os treinos e promove orientações coletivas.
— Acredito que ainda não temos mudanças radicais na formação,
mas, nessa semana, consegui trabalhar algo
diferente. A vitória que conquistamos foi importante, fortaleceu e deu segurança — afirmou.
Quando o assunto é esquema tático, Gelson da Silva pede paciência ao torcedor. Hoje o treinador se diz obrigado a improvisar, situação que deverá mudar em breve.
— Estou feliz com o grupo que tenho nas mãos, mas já conversei com a direção e preciso de pelo menos quatro novos jogadores — disse.
Para ter um time competitivo no Brasileirão, Gelson espera um volante, meia, atacante e lateral-direito.
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