| 23/05/2008 22h01min
Depois de passar pelo São Paulo, o Fluminense terá nas semifinais o maior adversário de um time brasileiro na história da Libertadores: o Boca Juniors. Atual campeão, o time argentino venceu os últimos 12 confrontos eliminatórios contra equipes brasileiras na competição. É, de novo, o favorito ao título. Mas nada disso assusta o técnico do Tricolor Carioca, Renato Gaúcho.
– Quebrei um tabu contra o São Paulo, não foi. Havia 40 anos que o Fluminense não vencia o São Paulo por dois gols de diferença no Maracanã. É a minha vida. Agora tem mais um contra o Boca. Tudo bem. É mais um. Vamos fazer o quê? Sempre tem a primeira vez. Enquanto eu continuar quebrando tabus vou ficar feliz. Eles estão aí para serem quebrados. O técnico que mais quebra tabu no futebol brasileiro hoje sou eu. Toda vez que a gente vai enfrentar um adversário tem um tabu pela frente – disse.
Ao saber que a única vitória brasileira em um mata-mata contra o time argentino na Libertadores foi em 1963, pelo Santos de Pelé, Renato Gaúcho sorriu.
– Em 1962 eu nasci. É quase a minha vida toda. Agora vamos ver o que vai dar – disse, em entrevista publicada no site GloboEsporte.com, antes de completar – O Boca Juniors dispensa comentários. É um time que foi várias vezes campeão da Libertadores, várias vezes campeão do mundo. Tem jogadores de seleção. Sabe jogar na Argentina como fora. Tanto que conseguiu as últimas classificações jogando como visitante. Tem o nosso respeito, agora eles também vão respeitar o Fluminense porque a gente está firme e forte.
O técnico do Boca Juniors, Carlos Ischia, não gosta do rótulo de carrasco dos brasileiros na Libertadores.
– O Boca sempre complica para qualquer adversário. Respeitamos os clubes brasileiros assim como tenho certeza de que eles nos respeitam – diz.
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