| 16/05/2008 08h40min
O administrador comercial da TBZ, José Simão, disse que a direção do Grêmio não tem motivos para desconfiar da imagem da empresa. Integrante do consórcio que ganhou a concorrência para construir a arena do clube, a TBZ estaria sendo investigada pelo Ministério Público português por fraudes como emissão de cheques sem fundo e falsificação de artigos esportivos de clubes como Benfica, Sporting, Porto e Real Madrid.
– Uma coisa nada a tem a ver com a outra – afirmou José Simão, dizendo não ter maiores informações da parceria com o Grêmio para a construção da arena por atuar em outra área.
Ele desmente que a TBZ tivesse emitido um cheque sem fundo de € 12,5 mil (R$ 32,06 mil) para Carlos Gaspar, que atua como um de seus fornecedores. A informação foi publicada pelo jornal 24 Horas, de Portugal. Explica que o cheque foi bloqueado porque Gaspar devia € 140 mil (R$ 359,1 mil) à empresa e se recusava a pagar.
– É um bandido. Ingressamos com processo contra ele – reagiu Simão.
Como havia dito no direito de resposta publicado pela TBZ no 24 Horas, ele disse desconhecer que a empresa esteja sendo investigada pelo MP. Quanto à acusação de falsificação dos produtos, assegurou que uma das principais preocupações da TBZ é o combate à pirataria.
– Somos a empresa que mais combate a pirataria em Portugal. Nosso jurídico está permanentemente preocupado em apreender produtos pirateados. É claro que temos alguns inimigos. É uma guerra – ressaltou.
Simão definiu como "completamente falsa" a informação de que Benfica, Sporting, Porto e Real Madrid estariam rompendo os contratos de exploração de direito de imagem por conta das denúncias.
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