| 10/05/2008 21h15min
Com a meta ousada de chegar à Libertadores da América, o Figueirense estréia no Brasileiro neste domingo, às 18h10min, contra a Portuguesa, em São Paulo. Um início de campeonato que vai repetir, este ano, uma situação que virou rotina: desde 2002, quando voltou à Série A, em cinco oportunidades o alvinegro chegou à principal competição nacional com a faixa de campeão estadual no peito. A a CBN/Diário transmite a partida e o clicRBS acompanha o jogo no Minuto a Minuto.
A história revela altos e baixos; não há um parâmetro, nem sempre o título embala, mas a melhor participação na elite veio justamente em um ano que começou com a taça na mão. Foi em 2006. Credenciado pela conquista do catarinense e com uma equipe em crescimento, o Figueirense traçou metas altas: a Libertadores apareceu no horizonte alvinegro pela primeira vez, no discurso otimista do técnico
Adilson Batista.
O treinador, que um ano antes tinha
livrado o time do rebaixamento, acabou deixando o Brasil no meio da temporada e o substituto Waldemar Lemos seguiu o trabalho com competência, levando o clube ao sétimo lugar e à Copa Sul-Americana.
— Em 2006 nós começamos também com um título, era uma equipe recém montada e conquistou uma grande colocação no Brasileiro, mas isso é passado, hoje é outra equipe e nós temos que fazer acontecer de novo — lembrou Tiago Prado, que participou daquela campanha e está de volta ao Figueirense.
Aquele grupo de 2006 foi montado no Estadual e se manteve no Brasileiro. O que não aconteceu no ano passado. O título estadual não veio e com a valorização dos jogadores depois do segundo lugar na Copa do Brasil, o time perdeu peças importantes e a reposição não surtiu o efeito esperado. Foi o terceiro pior desempenho dos últimos anos, perdendo apenas para os "sustos" de 2002 e 2005, quando o time quase foi rebaixado.
Ou seja: duas das três piores campanhas (2005 e 2007)
vieram justamente nos anos sem
título estadual.
— Ano passado, no início do campeonato, o Figueirense teve um foco muito grande na Copa do Brasil, e durante a competição tivemos algumas oscilações. Tenho certeza de que este ano faremos um campeonato melhor do que foi nos últimos anos — avaliou o gerente de futebol Anderson Barros.
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