| 08/05/2008 17h21min
O presidente do Boca Juniors, Pedro Pompilio, acha que o River Plate, maior rival do clube, fez pressão na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para que a organização interditasse o estádio La Bombonera aos próximos jogos da Copa Libertadores.
O Boca, que eliminou ontem o Cruzeiro nas oitavas com uma vitória de 2 a 1 no Mineirão, receberá semana que vem o Atlas, do México, em Buenos Aires, provavelmente no estádio José Amalfitani — do Vélez Sarsfield.
— Provas não há, mas temos conhecimento de que alguém participou pedindo alguma coisa. Eu me preocupo apenas com o Boca e recomendaria que todos pensassem nos próprios clubes — comentou o dirigente.
A Conmebol suspendeu o clube pelo incidente envolvendo o auxiliar uruguaio Pablo Fandiño, ferido na cabeça por um objeto lançado das arquibancadas no final da partida de ida contra os mineiros, também vencida pelo Boca por 2 a 1. O árbitro Jorge Larrionda suspendeu a partida imediatamente.
— Qualquer um se sente
incomodado se alguém pedir uma punição por algo que ocorreu, ainda mais sendo um adversário direto — comentou Pompilio.
Se River Plate e Boca chegarem às semifinais da Libertadores, é provável que tenham de se enfrentar por uma vaga na decisão. Ao ser perguntado se o River tem mais peso que o Boca na CSF, Pompilio disse que esta é uma boa pergunta a ser feita para a própria organização.
Após a suspensão provisória da Bombonera, a diretoria do Boca achou teria o estádio liberado se cumprisse algumas exigências de segurança. Porém, a CSF lembrou que qualquer verificação só seria feita dentro de um mês, e o clube não poderia disputar a Libertadores em casa até lá.
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