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 | 10/04/2008 13h08min

Indianápolis quer voltar ao calendário da Fórmula-1

Diretor Joie Chitwood diz que motociclismo não substitui a categoria

O circuito de Indianápolis deixou de constar no calendário da Fórmula-1 em 2007, mas o presidente do circuito Joie Chitwood não perdeu a esperanças de ver os Estados Unidos novamente representados na categoria máxima do automobilismo mundial. Apenas poucas semanas depois de Tony George, proprietário do autódromo, dizer que a Fórmula-1 poderia voltar à cidade de Indiana se houvesse um bom número de patrocinadores dispostos a bancar isto, Chitwood afirmou que irá verificar se não há outros obstáculos para um possível retorno.

Em conferência de imprensa, Chitwood garantiu que a F-1 permanece na agenda de Indianápolis para o futuro.

– Uma coisa que quero deixar claro: o motociclismo não substitui a F-1 – disse, em referência à prova de MotoGP que em 2008 será disputada pela primeira vez no circuito. – Se você olhar para o modo como planejamos nosso calendário, verá que esperávamos que a F-1 voltasse e em junho, depois da corrida de Montral. É por isso que o evento de motociclismo é em setembro – completou.

Nesse sentido, ele explicou que as revisões realizadas no circuito misto para a MotoGP poderia valer também para o uso da F-1.

– Quando montamos o traçado para o motociclismo, que será na mesma direção do oval, cada mudança que fizemos foi aprovada e inspecionada pela FIA. Se a F-1 voltasse, eles poderiam correr na mesma direção, em outra, com uma chicane na Curva 4 ou na Curva 2 – abriu a possilibidade.

Chitwood ainda reconheceu a grandeza e a importância da principal categoria automobilística. – Pensamos que a F-1 é um campeonato fenomenal; achamos que deveria voltar aos Estados Unidos. Talvez isto possa acontecer algum dia. Como Tony George havia dito, eu digo que a porta está aberta – garantiu.

Os problemas entre Tony George e o chefão da Fórmula 1 Bernie Ecclestone, que culminaram na exclusão de Indianápolis do calendário e também evolvem disputas comerciais, começaram em 2005. Foi neste ano que o “circo” do dirigente inglês representou um dos maiores fiascos da história da categoria, com apenas seis carros disputando a prova.

AGÊNCIA EFE
 

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