| 02/04/2008 10h53min
A procuradoria da Federação Catarinense de Futebol (FCF) vai avaliar nesta quarta-feira o ofício encaminhado pelo Metropolitano e se posicionar sobre a fiscalização da Polícia Militar, que impediu torcedores de entrar no Complexo Esportivo Timbó com a camisa de sócio.
A tendência, segundo a assessoria de imprensa da entidade, é de que a entrada com a vestimenta seja permitida no jogo contra o Figueirense, domingo, em Timbó.
Nesta terça-feira, além de encaminhar ofício à FCF, ao Ministério Público e à Policia Militar, o clube divulgou nota de esclarecimento.
— O bom senso, neste momento, deve prevalecer, afinal, o objetivo é proporcionar o entretenimento ao público e não o temor — diz a nota.
O clube comenta ainda que foi criada uma confusão com o conceito de "torcida organizada " e pede que a postura do último jogo seja reconsiderada.
— O Termo de Ajustamento de Conduta (que exige cadastro de torcidas)
é voltado para as organizadas e isso que tentamos argumentar. Será
que todo jogo teremos que perguntar com que roupa devemos ir? Então cinco pessoas não poderão ir com a camisa da mesma cor que já vai ser considerada organizada — disse o diretor jurídico do Metrô, Jair Theiss.
Nesta quarta, às 11h, haverá uma reunião no gabinete do secretário de Desenvolvimento Regional, Paulo França, para esclarecimento sobre questões como uniformes, camisas, estacionamentos, e segurança para os próximos jogos.
Além dele, estarão o tenente-coronel César Luiz Dalri, comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Blumenau, o coronel Celso Dorian de Oliveira, chefe do Estado-Maior, e representantes do Metropolitano.
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