| 27/02/2008 12h21min
Após a explosão que mutilou um torcedor durante o último jogo do Avaí, em Criciúma, o meio-campista Marquinhos confessou que tem medo de continuar levando os próprios familiares aos estádios para assistirem às suas partidas.
O jogador lembrou que, além da explosão da bomba na hora da partida, houve briga e confusão fora do Heriberto Hülse. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o meia comentou os fatos lamentáveis ocorridos no último domingo.
— Nós ficamos muito chateados. A gente sempre imagina que pode ser algum parente. Eu, por exemplo, onde vou sempre levo minha família para ver meus jogos, principalmente meus pais. Independente para qual time você torça, tem que ir para o campo para se divertir, e não acabar voltando para casa sem uma mão.
Para Marquinhos, a tragédia foi causada por um ato impensado de alguém que foi ao estádio "para matar ou morrer".
— Graças a Deus que não houve morte, mas um cidadão de bem, de 62 anos, foi ferido.
De acordo com o atleta azurra, todo o elenco ficou chocado com o acidente, mas não teve nem tempo para se recompor, pois o ônibus da delegação foi apedrejado pelos torcedores do Tigre que estavam revoltados.
— Os torcedores do Criciúma não conseguiram descontar na pessoa (que lançou a bomba) e descontou nos jogadores. Chegaram a tocar pedras no nosso ônibus. A revolta que ficou lá foi muito grande — lamentou.
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