| 10/02/2008 18h54min
O técnico Abel esbanjou alegria depois da goleada do Inter por 5 a 0 sobre o Brasil-Pe. Não só pelo resultado, mas também porque ele pôde colocar em campo os volantes Magrão, que voltou de suspensão automática, e Guiñazu, que se recuperou de lesão. O treinador, porém, também elogiou outros jogadores colorados.
– Eles se movimentam muito. O Guiña agora parece estar correndo mais do que corria quando parou. O Magrão cabeceia, vai de um lado, vai do outro... Foi bom ver o Fernandão mais solto, o Edinho já melhor e o Wellington, que também estava um tempo parado jogou muito bem – festejou o treinador.
Abel lembrou as dificuldades de se aplicar um placar dilatado em um time do Interior, jogando fora de casa. Ele avalia que os dois fatores determinantes foram a postura adotada pelos xavantes após levarem os dois primeiros gols e o fato de o Colorado jogar a favor do vento na etapa final.
– O adversário sofreu um gol, e, quando sofreu o segundo, se atirou. Nós já sabíamos que eles iam se atirar. E nós passamos, no segundo tempo, a jogar a favor do vento. Parece não ter influência, mas tem muita – explicou o treinador.
Jogo leal
No segundo tempo, o Brasil-Pe cometeu apenas cinco faltas, um número reduzido, especialmente para um jogo de Gauchão. Para o treinador colorado, além de terem tido lealdade, os jogadores xavantes cometeram equívocos na marcação.
– Foi um jogo leal – elogiou Abel, para, depois, lembrar uma jogada que ocorreu no final do primeiro tempo. – No gol que o Gil perdeu, por exemplo, tinha três jogadores (do Inter) contra um defensor. Isso não pode acontecer – declarou.
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Iarley comemora com Fernandão o terceiro gol. Clique na imagem para ver mais fotos
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