| 02/02/2008 14h52min
Ainda se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um câncer no testículo esquerdo, o pivô Nenê Hilário pode não fazer parte da seleção brasileira que irá disputar o Pré-Olímpico da Grécia, em julho. Isso porque o tratamento complementar para o problema deve deixar o atleta sem condição de jogo pelos próximos meses.
Em declarações ao jornal norte-americano Rocky Mountain News, o técnico do brasileiro no Denver Nuggets, George Karl, afirmou que o brasileiro será submetido a tratamento para prevenir a volta da doença.
Entrevistado pelo O Estado de São Paulo, Sidney Glina, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, explicou os possíveis caminhos que a equipe médica de Nenê seguirá.
– Há dois tipos de tumor, o seminomatoso e o não-seminomatoso. Nos seminomatosos, há os que optam pela radioterapia. Nos não-seminomatosos, o mais comum é a retirada de gânglios do reto-peritônio, caso haja, ou quimioterapia profilática também.
Segundo ele, dependendo do caso e da escolha, este complemento pode durar entre um a quatro meses.
A seleção brasileira de basquete não consiguiu se classificar para as duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. Derrotada no Pré-Olímpico das Américas, no ano passado, pela equipe B da Argentina, o time nacional terá que ser um dos três primeiros colocados no Pré-Olímpico Mundial. O nível técnico desta competição é considerado bastante alto.
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