| 25/01/2008 14h47min
O Figueirense, campeão da 39ª edição da Copa São Paulo, foi o time com maior número de jogadores que não estouram a idade em 2008. Ou seja, para 2009 o time não deve sofrer com a entressafra, além de contar com o respeito dos adversários.
Os jovens talentos revelados pelo Figueirense nesta Copinha contam agora com a valorização individual como jogadores e reforçam o sonho de convocação para a equipe profissional.
Natural de Campinas, o goleiro Gustavo veio ao Figueirense emprestado, atuou como reserva e chegou à Copinha como titular para ser um dos maiores destaques da competição. O time sofreu apenas três gols e teve a defesa menos vazada da Copa São Paulo.
— Se tiver oportunidade de ir para a equipe profissional do Figueirense eu vou agarrar com unhas e dentes. Quero levar toda minha família para Florianópolis — disse Gustavo, fã do goleiro Rogério Ceni, do São Paulo.
O treinador de goleiros da equipe juvenil do alvinegro catarinense, Joseval Vieira da Silva, confirma o talento de Gustavo.
— Temos que ter olho clinico, lapidar a pedra bruta, acredito que vai dar tudo certo com esta equipe. O Gustavo é um jogador diferenciado, percebemos isso logo que ele chegou — disse o treinador.
Outro destaque revelado pelo Figueirense é Maicon Talhetti, atacante de 17 anos, natural de Caçador (SC). Talhetti tem um histórico diferenciado. Ele vem do futsal, modalidade em que atuou por sete anos, o que justifica a sua agilidade com a bola e seus passes rápidos.
— Minha história com o futebol começou quando cheguei no Figueirense, em 2004. Sei que a minha oportunidade no profissional vai chegar e quero agarrar da melhor forma possível — disse o jovem talentoso.
Também se destacaram pela atuação na Copinha o atacante Marcelo, artilheiro do Figueirense na competição, com 4 gols e autor do primeiro contra o Rio Branco, na decisão da Copinha; Marquinhos, outro atacante, natural de Florianópolis, rápido e forte que anotou o pênalti na semifinal contra o São Paulo e ainda garantiu a vitória na final marcando o segundo; e Edson Galvão, capitão do time e um dos armadores das jogadas alvinegras.
Mesmo que os destaques apontem individualmente alguns jogadores, o trabalho entrosado e a união da equipe dentro de campo comprovaram que não se faz um time campeão pela presença de uma ou duas estrelas, mas sim pela integração entre todo o grupo. A taça foi merecida por cada um deles.
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