Item essencial no figurino feminino, a bolsa também vai à praia. Afinal, não é só para trabalhar e passear na cidade que as mulheres precisam de creme, celular, escova, dinheiro. Embora nas areias gaúchas elas ainda tenham o costume de levar os apetrechos dos companheiros - como chave ou dinheiro - em seus bolsões, os homens também têm as suas bolsas de praia.

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Elas

Acessório essencial para as mulheres, quando chega à praia a bolsa ganha uma dimensão ainda maior, em todos os sentidos. As que vão à areia acompanhadas dos filhos ou do companheiro têm carga extra. Além de itens de beleza, protetor solar e labial e creme para os cabelos, levam os brinquedos das crianças, a chave do carro, o dinheiro e toda a espécie de itens que a família inteira possa precisar.

Celular é acessório indispensável para a bióloga Fernanda Bered, 38 anos, de Porto Alegre. Ela passa cerca de três horas por dia na praia de Atlântida com os filhos Pedro, nove anos, e Gabriel, dois anos, enquanto o marido trabalha em Porto Alegre.

É para atender às ligações dele que ela não se separa do aparelho, apesar da bolsa abarrotada com dois quilos.

– Não dá para deixar o celular em casa – conta.

O resto do espaço é tomado por brinquedos, toalhas e camisetas de futebol de Pedro e Gabriel.

As bolsas de Julia Bacaltchuk, 24 anos, e Luisa Paradeda, 25 anos, chamam a atenção de quem passa pela praia. Com estampa de oncinha e uma flor de tecido aplicada, a bolsa de Julia trazia itens que vão muito além das necessidades praianas:

– Viemos a trabalho passar o dia e trouxemos de tudo: carteira, estojo, espelho, saída de praia, biquíni extra.

E as bolsas das amigas não fazem o estilo fashion apenas quando vêm de Porto Alegre direto para as areias de Atlântida. Luisa conta que sua bolsa de praia é tão moderna como a dourada que brilhava ao sol do meio-dia.

– Tenho duas bolsas que trago: uma plástica com alça de oncinha e outra de paetês. Além de grande e útil, a bolsa de praia pode também estar na moda.

Eles

Bermuda, chave, dinheiro e celular: tudo isso os homens levam para a beira da praia, mas na bolsa das namoradas ou mulheres. A bolsa típica dos homens é outra: a térmica, ou o famoso e popular isopor. Para o empresário de Panambi Odirlei Villani, 29 anos, que veio passar o dia em Capão da Canoa com o primo Felipe Tolazzi, 29 anos, a bolsa térmica é item essencial na hora de vir para a beira da praia.

– Nós trouxemos cerveja e energético. Agora podemos ficar aqui bem tranqüilos, sem ter de ir até o quiosque e ainda economizando, porque a cerveja na beira da praia é muito cara – explica Felipe.

O custo da bebida, associado ao desapontamento com um drinque comprado à beira-mar, também fez o médico Leandro Kruel do Nascimento Filho, 29 anos, ir equipado com sua bolsa térmica para as areias de Capão da Canoa:

– Eu e minha namorada fizemos uma batida de coco em casa e trouxemos para tomar com algumas cervejinhas, porque já pagamos R$ 8 para tomar uma batida horrível.

Além das bebidas, Kruel também levou o jornal do dia para ler na beira da praia, já à tardinha.

– Sempre leio o jornal na praia, porque assim comentamos as notícias enquanto aproveitamos o sol da tarde.

CLICRBS