| 03/01/2008 10h41min
A disparada do petróleo para US$ 100 o barril na quarta-feira não deve afetar a demanda global pela commodity por enquanto ou mudar de forma significativa os padrões de consumo entre os consumidores chave, disse um funcionário da Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo Eduardo Lopez, analista da AIE, a demanda de petróleo está concentrada em três regiões principais, os EUA, a China e o Oriente Médio, e nenhuma delas deve ver a demanda cair significativamente em resposta aos preços recordes.
— A demanda por gasolina nos EUA é de certa forma inelástica. Se os preços altos durarem muito tempo, pode haver um impacto. Mas não está claro aos olhos do consumidor norte-americano se isso vai durar — disse Lopez.
O analista destacou que outros países industrializados da Europa já estão acostumados a altos preços de combustíveis por conta de pesados impostos e estão, portanto, melhor posicionados para absorver a disparada dos preços.
Lopez afirmou que
dois terços da demanda global por
petróleo vem de economias em desenvolvimento, principalmente China e Oriente Médio, onde os subsídios do governo protegem os consumidores e a indústria do impacto da alta dos preços que poderia, de outra forma, restringir o consumo.
— Enquanto as áreas-chave de crescimento continuarem a ser cobertas por subsídios, é improvável que nós vejamos uma queda na demanda — afirmou.
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