| 09/12/2007 17h26min
Os dirigentes da Stock Car precisam agir para melhorar a segurança dos carros. A opinião é do piloto Antonio Jorge Neto, que comentou a morte de Rafael Sperafico, ocorrida neste domingo na Stock Car Light, em Interlagos. O paranaense de 2007 anos bateu na proteção de pneus na Curva do Café e em seguida teve seu carro atingido em cheio pelo de Renato Russo.
– Da forma que foi, nenhum carro conseguiria suportar o impacto. Mas os carros da Stock têm uma falha de segurança na lateral. É um carro muito frágil. A gente vem falando há algum tempo e chegou no limite. Temos de parar e repensar essa parte. A categoria evoluiu muito, o espetáculo está bonito, mas é preciso pensar na segurança. Eles estavam pensando em mudar para 2009, mas tem de antecipar isso, colocar alguma célula de sobrevivência. Desde 2000 o carro é assim. Tudo evoluiu, mas a segurança, não – declarou Neto ao site GloboEsporte.com.
Morte de Sperafico é a quarta da Stock Car
A morte do paranaense Rafael Sperafico é a quarta nestes 28 anos de história da Stock Car, a principal categoria do automobilismo brasileiro. Em 1985, também em Interlagos, Zeca Gregoricinski abria a triste lista, preso em seu carro, que pegou fogo após um acidente na pista.
Dezesseis anos depois, em junho de 2001, o piloto cearense Laércio Justino, então com 38 anos, perdeu o controle do seu carro, derrapou e bateu na curva de entrada da reta dos boxes do Autódromo Internacional de Brasília. O carro de Laércio bateu no guard rail e parou apenas ao se chocar com um guincho, ficando com a lateral completamente destruída.
Há quatro anos, o último acidente com vítimas. Em setembro de 2003, durante a etapa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o estudante de fotografia Raphael Lima Pereira foi atingido pelo carro de Gualter Salles, que havia perdido controle ao sofrer um toque.
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