| 24/11/2007 06h20min
Mário Sérgio e Tite são os treinadores preferidos pela direção do Grêmio para o lugar de Mano Menezes, que deve comandar o time pela penúltima vez hoje, às 18h10min, contra o América-RN, em Natal. A despedida, em princípio, será dia 2 de dezembro, no Olímpico, frente ao Corinthians. Mas poderá ser antecipada caso o time fique sem chances de chegar à Libertadores. Geninho também é lembrado no clube.
Sem clube, Mário Sérgio conta com a admiração dos dirigentes desde que foi diretor-executivo no início da gestão de Paulo Odone, em 2005. Neste Brasileiro, treinou Figueirense e Botafogo.
Técnico do Grêmio entre 2001 e 2003, Tite trabalha atualmente no Al-Ain, dos Emirados Árabes. Seus familiares acham difícil que ele consiga vir a Caxias do Sul para as festas de fim de ano. Gilmar Veloz, seu empresário, disse não ter discutido com o técnico sobre um possível retorno ao Olímpico.
Atual técnico do Cruzeiro, Dorival Júnior tem contrato até 2009. Geninho disse ficar feliz por ter seu nome lembrado. Garantiu estar bem no Sport. E só aceitaria negociar se o Grêmio não tivesse mais treinador.
Ney Franco, do Atlético-PR e Roberto Fernandes, do Náutico, "não têm nenhuma chance", segundo o assessor de futebol, Paulo Pelaipe.
Até ontem, a saída de Mano ainda não havia sido confirmada oficialmente. O presidente Paulo Odone reiterou que se trata de um nome com o qual a direção gostaria de contar. Ainda tentará convencê-lo, embora o Santos, que poderá perder Vanderlei Luxemburgo para o Fernerbahce, da Turquia, tenha feito uma proposta superior à do Grêmio. Há, também, interesse de clubes árabes.
Mano manteve ontem o mesmo discurso das últimas entrevistas. Prometeu respeitar o combinado com o presidente Paulo Odone, que marcou uma reunião para a próxima semana.
– Mantém-se o que estabelecemos. Ainda temos chances de classificação, mesmo que remotas. Vamos conversar com o presidente na próxima semana, a pedido dele. Vamos colocar as coisas às claras, como a gente sempre fez – afirmou, logo após fazer parte de um dos times formados para o treinamento com portões fechados, em Natal.
Só em dois momentos o técnico perdeu a paciência. Primeiro, ao ouvir de um repórter que sua saída havia sido definida quinta-feira, durante reunião em que o Conselho Deliberativo debateu a futura arena.
– Não fui contratado pelo Conselho. Não é lá que as coisas que se decidem. Vamos falar com as pessoas do futebol – afirmou.
Depois, incomodou-se com uma jornalista potiguar, que perguntou como ele encarava sua demissão.
– Não tem demissão nenhuma, minha filha – respondeu.
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