| 16/11/2007 14h06min
O complicado ano de 2007, que contou com apenas o título do Sul-Americano, terminou de forma positiva para a seleção brasileira feminina de Vôlei. Em meio a altos e baixos, com destaque para a perda da medalha de ouro no Pan, o time nacional terminou a Copa do Mundo em segundo lugar, garantindo assim uma vaga nas Olimpíadas de Pequim. Por isso, o sentimento após a disputa no Japão é de alegria entre as atletas. Mas não sem uma dose de auto-crítica, especialmente após as derrotas diante de Estados Unidos e Itália, que quase complicaram a situação da equipe no torneio.
– Após uma situação ruim, tivemos força para reverter o quadro. Durante a Copa do Mundo, aprendemos bastante com as dificuldades. E sabemos que temos de estar preparadas para encarar mais desafios. Aqui na competição, equipes como a Rússia e a China não participaram. Ou seja, as dificuldades aumentarão nas Olimpíadas. O fundamental é que os erros não se repitam para que o Brasil realize em Pequim o seu grande sonho – reconheceu a meio-de-rede Walewska, se referindo ao ouro olímpico.
Destaque do Brasil, a ponteira Paula Pequeno disse estar orgulhosa do grupo, mas acredita que as jogadoras terão muito a pensar até o início da próxima temporada de seleções.
– Foi um ano complicado, uma trajetória um pouco conturbada. Temos de elogiar o fator psicológico do time, que soube sair de uma situação difícil e se reergueu. Agora, teremos lembranças muito boas dessa equipe. Vamos refletir sobre tudo o que aconteceu este ano. Me sinto orgulhosa por fazer parte desse grupo – afirmou.
A meio-de-rede Fabiana destaca que a maior lição aprendida é que o time deve sempre jogar com alegria.
– Felicidade é a palavra que resume o que estamos sentindo. Afinal, disputar os Jogos Olímpicos é o sonho de todo atleta. Não fomos campeãs da Copa do Mundo, mas estamos comemorando como um título. Esse grupo aprendeu muito, nas vitórias e nas derrotas. O time sabe que, quando joga de forma alegre e sorrindo, o jogo flui – acredita.
De volta ao grupo após cumprir três meses de suspensão por doping (que diz ter sido involuntário), a ponteira Jaqueline, que ainda passou por problemas na coxa ao longo do torneio, foi outra que usou o termo superação.
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