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 | 18/09/2007 11h57min

Comissão corintiana pedirá afastamento definitivo de Dualib e Nesi

Conselho Deliberativo dará a palavra final sobre o futuro da presidência

Alberto Dualib não voltará a exercer o cargo de presidente do Corinthians. Afastado preventivamente por 60 dias junto com Nesi Curi, seu vice, o dirigente entregou sua defesa à Comissão Processante na última sexta-feira na esperança de convencer os integrantes da Comissão a não afastá-lo, mas não obteve sucesso e não voltará à sua antiga função mesmo depois do encerramento do prazo, dia 30 de setembro.

Os cinco membros da Comissão Processante (Alexandre Husni, José Carlos Mattos, Rogério Molica, Osmar Basílio e José Percival Júnior) estiveram reunidos no escritório de Husni na noite de segunda-feira e decidiram pedir o afastamento definitivo de Dualib e Nesi Curi de seus cargos.

– Por unanimidade resolvemos pedir o afastamento definitivo do presidente e do vice. Hoje (terça) estaremos entregando nossas considerações ao presidente do Conselho Deliberativo (Carlos Senger) e também para o CORI (Conselho de Orientação Fiscal) – explicou, Husni, presidente da comissão.

O próximo passo da Comissão Processante, segundo Husni, é aguardar o parecer do Conselho Deliberativo.

– Quem decide se o presidente e o vice serão destituídos é o Conselho, pois ele é soberano. Em três dias o presidente deverá convocar uma Assembléia para analisar os documentos – explicou.

A reunião do Conselho Deliberativo, no entanto, não será o capítulo final da “novela Dualib” no Timão.

– Segundo o artigo 59 do novo Código Civil, é necessária a convocação de uma Assembléia Geral para a destituição de qualquer presidente de clube e, se não me falha a memória, o prazo legal para a convocação dessa assembléia é de 30 dias – esclareceu.

Questionado sobre o conteúdo da defesa apresentada pelo advogado de Alberto Dualib, Alexandre Husni elogiou o trabalho do colega.

– O advogado do Dualib trabalhou muito bem. Li em alguns jornais que eu teria dito que a defesa era fraca, mas não falei isso. A defesa foi bem feita, só que a causa contra é muito forte. Como defender escutas telefônicas como aquelas e notas frias? – finalizou.

GAZETA PRESS
 

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