| 26/07/2007 08h12min
Dois confrontos entre Brasil e Estados Unidos devem dar a tônica desta quinta nos Jogos Pan-Americanos. A partir das 12h, o gramado do Maracanã recebe Marta, Pretinha e companhia para tentar o bicampeonato no futebol feminino. E às 19h30min tem briga pelo ouro no pólo aquático masculino.
Depois de faturarem a medalha de ouro contra as canadenses em 2003, as meninas do Brasil têm a missão de tirar da cabeça a final da modalidade nos Jogos Olímpicos de Atenas, no ano seguinte. Na ocasião, as norte-americanas sagraram-se campeãs, após uma arbitragem polêmica e um pênalti não marcado para as brasileiras na prorrogação.
No pólo aquático, também há expectativa de revanche, já que o Brasil perdeu a final de Santo Domingo-2003 por 13 a 7. Os próprios jogadores admitem o favoritismo da equipe norte-americana, que venceram nossos atletas por 12 a 6 na fase classificatória do Rio.
– Sabemos que os EUA têm mais time, mas isto é teoria, como o Canadá hoje (quarta-feira). Com esta torcida, nada é impossível – destacou o marcador Leandro Machado, o Flipper, um dos destaques na vitória do Brasil contra os canadenses por 10 a 6 na semifinal.
Despedidas e estréias
Outra modalidade que se despede nesta quinta é o boliche. Depois de três dias de competição e uma medalha de prata para o Brasil no masculino por equipes, é a vez de definir os campeões individuais entre os homens e as mulheres. Para tentar a segunda medalha da história do país nas pistas, a esperança está nas mãos de Jacquie Costa, Roseli Santos e Rodrigo Hermes, este o quinto melhor da primeira etapa disputada ontem.
O caratê define seus campeões nas categorias até 75 kg e até 80 kg entre os homens, enquanto as mulheres lutam pelo ouro na categoria até 53 kg. Destaque para Valéria Kumizaki, uma das favoritas ao lugar mais alto do pódio. Ela estréia no complexo Miécimo da Silva às 12h contra a salvadorenha Verónica Cárcamo.
Nas competições de luta estilo livre, Caroline Cardoso (63 kg), Joice Silva (55 kg) e Susana Santos (48 kg) disputam medalha. A categoria das três define o ouro já nesta quinta, dia em que a programação feminina se encerra com a final da categoria 72 kg.
Outros esportes
No basquete masculino, o principal objetivo do Brasil é esquecer a fraca estréia contra Ilhas Virgens. Nesta quinta, a equipe de Lula Ferreira pode garantir presença nas semifinais em caso de vitória contra o Canadá, na Arena Multiuso, às 15h30min.
Os saltos ornamentais também fazem duas séries de medalhas hoje, na plataforma sincronizada para as mulheres e no trampolim 3m para homens. O Brasil corre por fora no primeiro com Milena Sae e Evelyn Winkler, mas tem boas chances de medalhas com Cassius Duran e César Castro. O canadense Alexandre Despatie, um dos melhores do mundo, está na prova.
No tênis, Thiago Alves joga pelas oitavas contra o mexicano Santiago Gonzalez às 10h, e Flavio Saretta mede forças contra o argentino Juan Martín Arangurén, pela quartas, às 12h30min.
No mesmo horário, Marcos Daniel pega o argentino Eduardo Schwank, também pelas quartas. Nas duplas, Saretta e Daniel encaram os jamaicanos Eldad Kenzo Campbell e Dominic Pagon às 14h30min.
O torneio individual feminino de tiro com arco já define suas primeiras campeãs. O Brasil tem três nomes nas oitavas-de-final, mas muita dificuldade para Petra Ruocco. Logo de cara, ela enfrenta a canadense Kateri Vrakking, uma das favoritas ao ouro. Fátima Rocha encara a mexicana Aida Román, enquanto a juvenil Sarah Nikitin estréia contra a venezuelana Lisbeth Leoni.
No softbol, as meninas do Brasil tentam se reerguer da derrota por 7 a 0 na estréia contra os EUA, em jogo válido pelo Grupo A. Desta vez, as adversárias são as venezuelanas, às 12h, que venceram Porto Rico por 3 a 0.
Na vela, dia de regatas das classes Hobie Cat, J/24, Laser, Laser Radial, Lightining, RS:X (masculino e feminino), Snipe e Sunfish.
A canoagem tem semifinais do K1 500m (masculino e feminino) e do C1 500m (masculino); o hipismo aparece com as primeiras competições de saltos (individual e por equipes) e o tênis de mesa se aproxima das finais individuais. No nado sincronizado, é dia da rotina técnica por equipes. Já a ginástica rítmica faz sua estréia com a disputa das provas individuais e de conjunto, ambas classificatórias.
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