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 | 25/05/2007 19h57min

Zagueiro do Santos não quer saber de descanso

Adaílton quer participar do jogo contra o Atlético-PR domingo

O rodízio na equipe titular foi apontado pelo técnico Wanderley Luxemburgo como chave para o Santos sagrar-se bicampeão paulista. O zagueiro Adaílton, no entanto, não se incomoda em participar de todas as partidas que a equipe fizer na temporada.

– Há muitos jogadores que se queixam por estar jogando duas, três vezes por semana. Depois, quando não estão, eles reclamam porque só estão treinando. É incoerente até. Não penso dessa maneira. Quero estar sempre em atividade – comentou o jogador, esbanjando profissionalismo.

Neste domingo, contra o Atlético-PR, o técnico Wanderley Luxemburgo deve novamente preservar alguns dos seus titulares. A prioridade é o confronto com o Grêmio, quarta-feira, pelas semifinais da Copa Libertadores da América.

– Somos pagos para jogar. Não importa se é Libertadores, Brasileiro, ou jogo de várzea. Nosso contrato não especifica nenhuma competição. Quem for a campo pelo Brasileiro deve se doar 100% do mesmo jeito – discursou Adaílton.

O Santos, aliás, precisa de um bom resultado diante do Furacão para não terminar a terceira rodada do Nacional na lanterna. A verdade, porém, é que a maioria dos torcedores só pensa no Grêmio. Adaílton, não.

– Se fossem os jogadores que tivessem essa mentalidade, seria preocupante para a torcida. Temos objetivos. As etapas estão sendo cumpridas. Só falta irmos bem no Brasileiro também – disse o zagueiro, aborrecido com as derrotas para Sport e América-RN.

– Quando acordo depois de uma rodada, sempre olho a tabela. E incomoda ver o Santos lá embaixo. Não podemos começar o Brasileiro apenas na sétima ou oitava rodada porque pode ser tarde demais. É como o professor fala: o campeonato se ganha no princípio – lembrou.

Resta saber se Luxemburgo concordará em não dar descanso aos seus principais jogadores, como Adaílton. De qualquer maneira, o zagueiro está à disposição.

– O profissional que trabalha no Santos tem que estar preparado para ir a campo todo dia. Se não for assim, deve ir para um clube pequeno. Se eu pudesse, jogaria sempre. Mas estamos sob tutela da comissão técnica – incumbiu o atleta.

GAZETA PRESS
 

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