| 07/05/2007 13h03min
O atacante Fábio Wesley, autor do gol do título do campeonato catarinense para a Chapecoense, confirmou a fama de talismã do time, ao lado do meia Santos. Sempre que o Verdão estava em dificuldades e necessitava marcar gols, o técnico Agenor Piccinin chamava um dos dois, ou até ambos, para mudar a dinâmica de jogo.
Fabinho, como também é chamado pelos colegas, entrou aos 21 minutos do segundo tempo contra o Criciúma. Neste momento, a Chapecoense havia levado o segundo gol e Piccinin viu que era hora de usar o seu trunfo do banco.
Ele chamou o meia Peter, que não gostou de ser sacado. Peter apontou a mão para o próprio peito e questionou se era ele mesmo.
Muitos torcedores poderiam pensar que o técnico estava equivocado em tirar o artilheiro do time justamente no momento em que necessitava de gols. Mas o treinador disse tinha confiança em Deus, no seu trabalho e também em Fábio Wesley.
Aos 35 minutos
da etapa final, Valmir chutou cruzado. Fábio Wesley
tentou chutar na primeira vez, a bola travou na grama e, na segunda tentativa, fez o gol que valeu a taça. Foi o empate da Chapecoense por 2 a 2 com o Criciúma e a conquista do Catarinense dentro do Estádio Heriberto Hülse.
– O Agenor é o principal responsável, eu dei uma pequena parcela – disse o atacante.
Fabinho tem apenas 21 anos e veio do Mirassol-SP em outubro do ano passado. Ele já conquistou dois títulos com a Chapecoense: a Copa Santa Catarina e o Campeonato Catarinense. Com o gol do título estadual no currículo, o paulista de Presidente Prudente tem tudo para ser recebido como herói em Chapecó.
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