| 25/04/2007 11h00min
Em ótima condição depois da vitória por 4 a 2 no jogo de ida, em Brasília, o Figueirense enfrenta o Gama nesta quarta, às 20h30min, no Orlando Scarpelli, na segunda partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil. A CBN/Diário transmite ao vivo e o clicEsportes acompanha no minuto a minuto.
A vantagem é grande, mas como ainda restam noventa minutos de futebol para confirmar a passagem do Figueirense às quartas-de-final, o técnico Mário Sérgio encara o Gama com a seriedade de quem precisa de um resultado expressivo. Tudo para não ser surpreendido no jogo desta quarta. Um jogo em que o treinador pode chegar a 12 jogos de invencibilidade no comando alvinegro.
O 11º foi justamente os 4 a 2 diante do Gama, no jogo de ida, em Brasília, resultado que deu ao time catarinense o privilégio de poder perder nesta quarta por até dois gols de diferença - desde que o placar seja 2 a 0 ou 3 a 1.
É uma seqüência maior do que a de Dorival Júnior no Campeonato Brasileiro de 2004 (dez jogos) ou a de nove partidas de Adilson Batista em 2005. Para ele, porém, a estatística é descartável.
– Se você não fala, eu nem lembraria disso. Me fixo tanto na parte tática, na convivência do grupo, que tem que ser sadia e legal para todo mundo, que não me importa a invencibilidade - reflete o treinador, que vai mudar o time no jogo desta quarta.
Muda o time, muda também a forma de jogar. A força defensiva continua, apoiada no trio de zagueiros de que Mário Sérgio não abre mão - quando abriu, classificou a atuação alvinegra como "desastrosa".
Chicão, que cumpriu dois jogos de suspensão, volta ao time. Quem sai? Só o treinador sabe. Provavelmente Vinícius. Ou então ele assume a vaga do volante Henrique, suspenso. A única certeza é a de que pelo menos três zagueiros o Figueira terá.
– Não abro mão dos três zagueiros porque quando fizemos isso foi um desastre. Então não posso arriscar. Eu tenho medo de cobra, nunca fui mordido mas vi gente ser mordida - brinca o treinador, que rejeita o rótulo de "retranqueiro".
– Não é legal rotular as pessoas. Eu tenho responsabilidade na escalação. Minha preocupação é fazer o Figueirense ganhar sempre. Se eu puder jogar na segurança, não dando chances ao adversário de chegar ao meu gol, eu vou fazê-lo.
Só que o time que encara o Gama não vai jogar na defesa, mesmo sem a necessidade de fazer o resultado. Sem contar com Fernandes (lesão no adutor da coxa esquerda) e Cleiton Xavier (voltou de lesão muscular e ainda não está 100% fisicamente), Mário Sérgio escalou o atacante Victor Simões.
Um time mais ofensivo, por uma questão de estratégia: em Brasília, era interessante deixar o adversário ir para cima, para explorar os contra-ataques. Agora é diferente.
– Aqui nós é que temos que ir para cima do adversário, tentar impedi-lo de jogar – argumenta o treinador.
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