| 05/04/2007 09h59min
O gol de Marcelo Uberaba aos 49 minutos do segundo, que decretou a vitória do Gama por 2 a 1 sobre o Vasco, serviu para classificar a equipe às oitavas-de-final da Copa do Brasil e, de quebra, soltar o desabafo que estava preso na garganta dos atletas do time brasiliense. Os jogadores se mostraram bastante chateados por terem sido tratados como meros coadjuvantes na festa do milésimo gol de Romário.
– Os caras marcaram uma festa, mas só depois do jogo é que podem cantar vitória. Humilharam a gente no jornal, disseram que éramos um timinho de m..., mas Deus é justo – disparou Uberaba, ainda no gramado.
– A gente sabia que ia ser um jogo muito difícil como foi. O professor Gilson Kleina pediu para a gente segurar um pouco e puxar os contra-ataques. Em um desses contra-ataques, conseguimos essa falta e fui muito feliz em acertar um belo chute e fazer o gol – comentou, mais tarde.
O goleiro Juninho comemorou a classificação e o fato de ter saído de campo sem levar gol do Baixinho.
– Saiu um elefante das minhas costas. O Romário dispensa comentários. Em determinados momentos do jogo eu nem olhava para a bola, olhava para ver onde ele estava – contou.
Emocionado, Juninho também destacou o trabalho do técnico Gilson Kleina.
– Fizemos o que o professor pediu para a gente e conseguimos o resultado. A festa era do Vasco e nós estávamos aqui só para...não tenho nem palavras, é minha primeira entrevista coletiva e estou muito emocionado – disse.
GAZETA PRESSGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.