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 | 23/03/2007 22h35min

Presidente do Barcelona ironiza interesse do Milan por Ronaldinho

Laporta considerou lógico o desejo de outras equipes pelo jogador

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, falou com certa ironia sobre o interesse do Milan na contratação do meia-atacante brasileiro Ronaldinho Gaúcho, estrela da equipe.

– Quem não gosta de Ronaldinho Gaúcho? – foi a resposta do dirigente, em forma de pergunta, quando questionado pelo interesse dos italianos.

Após reunião da diretoria do clube, Laporta falou sobre a situação e considerou lógico o desejo de outras equipes pelo jogador.

– Sei que eles gostam de Ronaldinho Gaúcho – admitiu o presidente em referência ao interesse do Milan, clube com o qual os catalães têm boa relação.

Laporta está convencido de que o brasileiro continuará no Barcelona sempre que quiser, explicando que tudo depende da vontade das partes.

– Sabemos que Ronaldinho Gaúcho está à vontade aqui e isto é fundamental – afirmou o dirigente, esclarecendo que os próprios italianos confirmaram que as negociações não estão como a imprensa vem divulgando.

De qualquer forma, o presidente do Barcelona disse que é um orgulho para o clube ter jogadores que interessem tanto:

– Acho normal, porque são os melhores do mundo – ressaltou.

O dirigente destacou que Ronaldinho Gaúcho é um jogador de referência e devolveu a esperança à torcida do Barcelona.

– Seu contrato vai até 2010 e, sempre que quiser continuar, a diretoria estará com disposição para ser justa com ele. Estamos muito felizes com Ronaldinho Gaúcho, gostaríamos que ele encerrasse a carreira aqui – disse Laporta.

Sobre a possível recusa do jogador em participar da Copa América, o que significaria sua presença numa hipotética final da Copa do Rei, Laporta explicou que é um assunto entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o próprio Ronaldinho.

– Para o clube, seria melhor que ele não fosse, mas participar de um torneio como este também é bom para o jogador e sua seleção. Não podemos fazer muito, Ronaldinho Gaúcho é livre para decidir o que achar melhor – assegurou o dirigente.

AGÊNCIA EFE
 

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