| 15/03/2007 13h50min
Os bastidores do clássico entre Santos e São Paulo no último final de semana continuam criando polêmica. Desta vez, o tenente-coronel Del Bel, da Polícia Militar (PM) da cidade praiana, garantiu que a segurança realizada pela organização foi bem realizada e que os tumultos se deram a fatores ‘inevitáveis’.
– Nosso policiamento era elogiado por todos. No entanto, é impossível impedir o início do confronto entre duas torcidas que têm o único intuito de criar confusões. Eu costumo dizer que torcedor é uma coisa e torcida é outra. O torcedor se aproveita do anonimato e de companheiros da facção para causar baderna – afirmou Del Bel.
O tenente-coronel ainda respondeu às críticas desferidas por dirigentes santistas, que atribuíram a causa dos acontecimentos no domingo a um despreparo da PM.
– Os comentários feitos não nos abalam, até porque o Marcelo Teixeira (presidente) e o Mário Mello (gerente jurídico) entraram em contato comigo e pediram desculpas pelas declarações. Eles agiram como advogados do clube e transferiram a culpa para nós.
Por fim, Bel preferiu não falar sobre as especulações de que os dérbis do estado podem ser realizados com presença de apenas uma torcida, como acontece na Argentina.
– A PM não opina sobre isso porque quem decide é a Federação Paulista de Futebol. A única coisa que podemos garantir é que temos condições de cuidar da segurança nos clássicos – encerrou.
As críticas sofridas pela organização vieram depois de confrontos entre torcedores das duas equipes dentro e fora da Vila Belmiro. O que mais chamou a atenção foi um vaso sanitário, jogado das arquibancadas na tentativa de uma torcida acertar a outra. Desde então, cogita-se a idéia de que os clássicos que podem acontecer na fase final do Paulistão sejam realizados apenas nos estádios do Morumbi e no Pacaembu.
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