O Corinthians quer espantar o medo de uma eliminação precoce no Paulistão com uma vitória convincente na sua estréia na Copa do Brasil. Com esse pensamento, o Timão entra em campo nesta quarta contra o Pirambu no estádio Lourival Baptista, em Aracaju. A partida será disputada na capital sergipana porque o estádio da bela cidade de Pirambu, a 75km de Aracaju, não tem capacidade suficiente para comportar o público.

O Timão não vence há duas partidas no Estadual, onde ocupa uma mediana oitava colocação com 15 pontos. A oportunidade de enfrentar um adversário mais frágil, vencer bem e fazer as pazes com a torcida é fundamental para o clube reencontrar o seu caminho.

– Sempre é bom vencer. A Copa do Brasil é um título que credencia para a Libertadores, uma competição que sempre estamos buscando participar. No Paulista nosso objetivo é ficar entre os quatro. A Copa do Brasil é importante para ganharmos e termos uma tranqüilidade maior, apresentar uma melhora no time – afirmou o volante Marcelo Mattos.

Contra o Pirambu, o Timão vai usar a décima formação diferente em dez jogos. Problemas como as expulsões, as saídas repentinas (casos de Marquinhos e Christian) e as contusões atrapalham o desempenho do treinador. Em Sergipe, os desfalques chegam a seis, Eduardo Ratinho, Amoroso, Élton, Rosinei e Marinho, lesionados, e até de Marcos Tamandaré, não inscrito na CBF.

– As expulsões atrapalham. Dificultam porque não dá para colocarmos sempre o mesmo time em campo – desabafou o zagueiro Betão. O jogador volta após cumprir suspensão automática na derrota de 3 a 2 para o Paulista, em Jundiaí, e tem a responsabilidade de arrumar a defesa.

Patrocinado pela banda de forró Calcinha Preta, o Pirambu passou Carnaval concentrado para o duelo com o Corinthians. O objetivo é evitar uma derrota por dois gols de diferença e, desta forma, atuar em São Paulo no próximo dia 1º de março. Com o retorno do atacante Agustinho, o técnico Edmilson Santos está confiante na possibilidade de tirar uma casquinha da crise alvinegra.

– O Corinthians tem uma condição técnica, estrutural e financeira maior que a nossa, mas tem algo que nós temos condições de nos igualar, que é a vontade, a determinação e a ambição de querer ganhar essa partida. Não existe mais essa história de time pequeno. O futebol está globalizado e os times estão cada vez mais se profissionalizando – disse o treinador.

GAZETA PRESS