| 31/07/2006 15h39min
Gre-Nal sem torcida adversária pode ser a próxima medida dos órgãos de segurança do Estado para coibir a violência. O promotor Renoir Cunha, da Promotoria especializada de Defesa dos Direitos Humanos em Porto Alegre, afirmou que a idéia está sendo reforçada, apesar de não ser simpática:
– Nós, como cidadãos e apreciadores de futebol e do esporte em geral, realmente não achamos nada agradável torcida única, mas, infelizmente, é o que está sobrando para adotar – declarou.
Cunha destacou que inúmeras medidas já colocadas em prática – câmeras de vigilância, limitação de superlotação, cadastramento das torcidas – não estão sendo suficientes para melhorar a situação. Além disso, a proibição da venda de bebidas alcóolicas nos jogos pode ser adotada.
– Na oportunidade quando tentamos avançar nesse aspecto (probição da venda de bebidas), nós encaminhamos para os níveis municipal e estadual. Se tivéssemos uma lei nesse sentido, ajudaria – salientou Renoir, citando o Campeonato Catarinense como exemplo de disputa em que há esse tipo proibição.
O promotor Renoir Cunha será um dos participantes da reunião entre Ministério Público e clubes esta tarde.
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