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 | 09/01/2006 15h42min

Sharon movimenta braço e perna e respira sem aparelhos

Primeiro-ministro de Israel continua em sedado e em estado grave

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, respondeu hoje a alguns estímulos e movimentou levemente o braço e a perna direita, além de ter respirado sem a ajuda de aparelhos. Apesar das melhoras, Sharon continua sedado e em estado grave.

O boletim médico divulgado hoje à tarde pelo diretor do Hospital Hadassah de Jerusalém, o professor Shlomo Mor-Yosef, informou que os sinais vitais do paciente, exceto a pressão sanguínea, permanecem estáveis, o que classificou como algo "muito positivo". Segundo ele, a pressão sanguínea aumentou devido ao estímulo ao qual o primeiro-ministro foi submetido, após a retirada gradual dos sedativos que o mantinham em estado de coma induzido desde que foi hospitalizado, na última quarta-feira.

O professor Félix Umanski, diretor do departamento de neurocirurgia, declarou que a anestesia começou a ser retirada de forma gradual, e que o fato de ele respirar de forma espontânea e se movimentar "é um passo importante".No entanto, o neurocirurgião disse que ainda é muito cedo para fazer um diagnóstico ou determinar o momento em que ele poderá falar ou recuperar os movimentos do corpo.

Apesar da grave situação de Sharon, os exames feitos constantemente no primeiro-ministro indicam a existência de atividade cerebral, embora ele ainda não tenha aberto os olhos. O doutor José Cohen, médico de origem argentina que participou de todas as cirurgias no chefe do Governo israelense, disse ontem que "as possibilidades de sobrevivência de Sharon são muito altas, mas sua capacidade para raciocinar e tirar conclusões será afetada".

O assessor jurídico do governo, Menachem Mazuz, espera um boletim médico detalhado sobre as faculdades de Sharon para decidir se a transferência de poderes ao chefe de governo interino, Ehud Olmert, será permanente. Olmert assumiu os poderes executivos na última quarta-feira à noite, mas não tomou decisões de peso, já que espera a confirmação da incapacidade total ou parcial do primeiro-ministro.

AGÊNCIA EFE
 

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