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 | 21/12/2005 11h10min

Israel estuda medidas drásticas contra população de Gaza

Cinco mísseis foram lançados nas últimas 24 horas na região

Sob fortes pressões devido aos últimos ataques palestinos de Gaza contra alvos civis e uma base militar em Israel, o governo de Ariel Sharon pode ordenar drásticas medidas contra a população desse território autônomo.

O ministro da Defesa israelense, Shaul Mofaz, advertiu o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de que "Israel não admitirá ataques contra sua soberania".

Além disso, pediu hoje às Forças Armadas que se prepararem para uma possível escalada das hostilidades, embora tenha descartado as operações por terra.

A rádio pública informou que, devido à tensão existente, Mofaz se reunirá hoje com o comandante dos Serviços Secretos do Egito, general Omar Suleiman, que em diversas ocasiões serviu como mediador entre a ANP e Israel, e entre o governo de Abbas e as facções da radicais palestinas, que pactuaram há quase um ano um "período de calma" com Israel.

A advertência de Mofaz a Abbas aparentemente foi feita ao líder palestino por meio do novo enviado dos Estados Unidos para Assuntos de Segurança no Oriente Médio, general Keith Dayton.

Nas últimas 24 horas, embora sem conseqüências, os milicianos lançaram cinco de seus mísseis Qassam, dois deles, pela segunda vez, contra a cidade de Ashkelon, onde fica uma das centrais de eletricidade que também abastece a Faixa de Gaza.

A escalada da violência dura três semanas e matou cerca de 20 palestinos e sete israelenses. Algumas facções afirmam que não continuarão respeitando o período de calma e se reservam o direito de resposta caso os palestinos sejam atacados por Israel.

AGÊNCIA EFE
 

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