| 26/11/2005 21h16min
Depois de um início conturbado, o técnico Mano Menezes entrou para a história do Grêmio neste sábado ao recolocar o clube na Série A do Campeonato Brasileiro. Muito criticado ao longo da temporada, o treinador aproveitou para desabafar e dizer que a conquista se deve à união do grupo de jogadores.
– Só o futebol explica essas coisas. E talvez só um grupo tão obstinado como esse, que trabalhou tanto e muitas vezes até foi desrespeitado, só ele poderia vencer esse jogo – desabafou Mano.
O treinador, que precisou invadir o gramado para conter seus jogadores quando o árbitro assinalou o pênalti de Nunes, disse que sempre acreditou no acesso. Mesmo quando o Grêmio tinha quatro homens a menos e um pênalti contra.
– Se eu não acreditasse, eu pediria para um jogador dar um soco no árbitro para ficarmos com um número insuficiente de atletas em campo e evitar que o pênalti fosse cobrado. Só que para nós não adianta perder honrosamente – afirmou o treinador.
Muito contestado por ter deixado o meia Anderson no banco de reservas em algumas partidas, Mano, pela primeira vez desde que assumiu o Grêmio na véspera da estréia na competição, contra o Gama, se referiu ao jogador como “craque”. E aproveitou para pedir desculpas por ter deixado o meia escondido no vestiário no jogo contra o Santa Cruz.
– Nós aproveitamos um descuido deles e o Anderson, como craque que é, conseguiu fazer uma jogada e definir o jogo para a gente – afirmou Mano. – Sempre me incomodei quando falavam que o time era o Anderson e mais dez. Até cometi um equívoco de avaliação no jogo passado, mas como nós queríamos que ele saísse do clube assim, com uma grande atuação – disse Mano.
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