O Corinthians comemora nesta quinta, dia 1º de setembro, 95 anos de existência. Fundado em 1910, do desejo de quatro operários do bairro do Bom Retiro em montar um time de futebol, o clube quase levou o nome de Santos Dummont, mas um time inglês que fazia uma temporada em São Paulo trouxe a inspiração: Corinthian Team. As cores preta e branca só passaram a ser usadas no uniforme tempos depois da fundação do clube. Antes, a vestimenta corintiana era creme com frisos pretos, mas como as lavagens desbotavam, os dirigentes preferiram mudar o bege para branco. O símbolo oficial do Corinthians, o mosqueteiro, teve origem em 1913.

Depois de quatro anos de existência, em 1914, o Corinthians conquistou a Liga Paulista, seu primeiro título, invicto. Dentre as principais conquistas do alvinegro, destacam-se o Mundial de Clubes da FIFA, em 2000, três Brasileiros (1990, 1998 e 1999), duas Copas do Brasil (1995 e 2002), cinco Torneios Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954, 1966 e 2002) e 25 títulos paulistas.

Além das conquistas, uma palavra teima em fazer parte da história alvinegra: crise. Desde os primórdios, o Corinthians carrega brigas políticas e desavenças dentro e fora de campo. E como não poderia ser diferente, em 2005 os bastidores do clube estão efervescentes. Após um início ruim no Brasileirão, o Timão ressurgiu das cinzas e chegou à liderança do nacional. Mas depois de alguns tropeços, perdeu a chance de manter o topo da tabela. Aí o técnico, que ganhou fama pela raça demonstrada nos tempos de jogador, foi de herói a vilão.

Não bastassem as críticas ao comando técnico, há ainda a disputa pelo poder político. Alberto Dualib, presidente alvinegro, e Kia Joorabchian, homem-forte da MSI, parceira alvinegra, disputam quem manda mais e medem forças frente a investidores que ninguém conhece.

AGÊNCIA PLACAR