A direção do Avaí vai aguardar pelos desdobramentos do "caso Brasiliense" na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para decidir se tenta ou não batalhar no tapetão para garantir uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro.

O time de Brasília se beneficiou de uma decisão da Justiça Comum e pode ser excluído da competição, abrindo, assim, uma vaga ao terceiro colocado na Série B do ano passado, justamente o Leão.

– O Avaí não tem que tomar nenhuma atitude agora. O que o Avaí deveria ter feito, nós fizemos, que foi respeitar a decisão da CBF – disse o presidente João Nilson Zunino.

O diretor jurídico do clube, Lídio Cruz, sustenta que o pensamento da direção é conquistar a vaga dentro do campo e o clube só irá se manifestar caso seja "prejudicado em benefício de terceiros".

O Avaí viveu a mesma situação do Brasiliense dias antes do jogo contra o Ceará, na estréia na competição. Os dois clubes foram punidos com a perda do mando de campo e teriam que jogar fora de seu estádio, com portões fechados.

O Avaí cumpriu a determinação e jogou em Itajaí, sem torcida, mesmo que o Procon da Capital tivesse conseguido uma liminar na Justiça Comum concedendo o benefício da venda de ingressos.

O Brasiliense resolveu usar a liminar do Procon de Brasília e, se for incluso no artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pode ser excluído da competição e receber multa de até R$ 500 mil.

Outra notícia vinda da CBF também é aguardada na Ressacada: a publicação dos nomes do zagueiro Pedro Paulo e do atacante Ricardo Xavier no Boletim Informativo Diário (BID).

Assim, os dois últimos reforços do Leão teriam condições de atuar no duelo com o Grêmio, sexta-feira, em Porto Alegre.

O grupo treinou nesta segunda, dia 25, uma quadra coberta na Capital e a partir desta terça-feira o técnico José Galli Neto começa a definir a equipe titular para o jogo no Beira-Rio, mais uma vez com portões fechados.

As informações são do Diário Catarinense.