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 | 12/10/2001 09h36min

Kofi Annan considera o Nobel um incentivo à ONU

O Nobel da Paz de 2001, Kofi Annan, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi despertado pela notícia do prêmio nesta sexta-feira. Annan considerou o prêmio "maravilhoso" e um grande reconhecimento ao trabalho do organismo intergovernamental. A ONU também ganhou o Nobel, ao lado de seu mais alto dirigente. Annan declarou que o prêmio é um grande estímulo às ações futuras do organismo, que não foi consultado sobre as atuais investidas dos norte-americanos contra o Afeganistão na reação aos atentados terroristas de 11 de setembro, cujos alvos principais foram as duas torres do World Trade Center e Pentágono. Analistas entendem que a escolha, em meio à ofensiva norte-americana contra os terroristas chefiados pelo saudita Osama bin Laden, tem um forte apelo político e reforça o papel da organização no atual conflito. Annan, o "Leão de Gana", aos 63 anos, é filho de nobres africanos e dono de grande popularidade entre os escalões da ONU. O secretário-geral está no cargo desde 1997, sucedendo o egípcio Boutros-Boutros Ghali. Uma das marcas de Kofi Annan é ter liderado a maior reforma administrativa feita na organização, marcada por cortes orçamentários, reestruturação de diversas de suas agências e maior aproximação dos Estados Unidos e de empresários.

 
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