O Figueirense recebe o Atlético neste domingo, dia 6, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, com missão dupla: precisa vencer para estrear bem na segunda fase do Catarinense e para exorcizar uma maldição. Dos quatro confrontos anteriores disputados entre as duas equipes no estádio alvinegro, três terminaram com vitória do time de Ibirama.

O primeiro triunfo do Atlético foi em 2002, já no primeira participação do clube do Vale do Itajaí na elite, após a ascensão na Segundona. No dia 16 de maio, os visitantes surpreenderam com um 1 a 0. No ano seguinte, pela primeira rodada da competição regional, em 22 de janeiro, o Hermann Aichinger repetiu a dose, desta vez com um 2 a 0.

Em 2003, o Figueira finalmente conseguiu vencer em casa. Pelo quadrangular decisivo do Estadual, marcou 3 a 0 no dia 21 de março. Mas quando parecia que a tradição de perder em casa para o Atlético estava enterrada, o time de Florianópolis saiu derrotado neste ano, pela primeira fase, com o 2 a 1 do dia 9 de fevereiro.

A novidade na equipe do técnico Paulo Comelli é a estréia do lateral-esquerdo Xavier, que teve documentação liberada na sexta. O recém-contratado entra no lugar de Édno, que sofreu uma entorse no joelho direito. Na zaga, o treinador tem uma dúvida: não sabe se mantém Eloy ou se escala outro reforço recente, Bebeto, pela primeira vez como titular.

Dono da melhor campanha da primeira fase, o Atlético tenta superar o trauma da eliminação da Copa do Brasil no tapetão, no meio da semana, em função da utilização irregular do meia Fabrício na partida contra o Ituano.

O técnico Mauro Ovelha tem apenas uma dúvida para confirmar a equipe titular. Após cumprir bem a tarefa de substituir o lateral-esquerdo Dênio na partida contra o Avaí, Aldo pode ser utilizado novamente na lateral, ou no meio, na vaga de Jairo.