| 05/01/2005 16h12min
Pelo menos 29 pessoas morreram nesta quarta-feira, 5, em cinco ataques no Iraque. No mais violento, houve 15 mortes – dentre os quais nove policiais – quando um carro-bomba atingiu uma academia de polícia. Há 25 feridos. O primeiro-ministro do país, Iyad Allawi, garante que as eleições marcadas para 30 de janeiro irão ocorrer. As ações seriam uma tentativa de barrar o pleito. O premiê afirmou ter planos para garantir a segurança dos eleitores, mas não forneceu detalhes. Allawi disse apenas que enviaria soldados para a cidade de Mosul, cenário de violentos ataques.Nesta terça, homens armados assassinaram o governador da Província de Bagdá e um caminhão-bomba matou 11 pessoas do lado de fora de um quartel da polícia. Na academia de polícia, o agressor suicida invadiu o complexo da cidade de Hilla (sul de Bagdá) e detonou os explosivos enquanto era alvejado por vários disparos, disse Hadi Hatif, porta-voz da
polícia. O ataque foi o mais recente de uma
série realizada por insurgentes contra o governo interino do país árabe, patrocinado pelos Estados Unidos. Poucas horas depois, um carro-bomba matou seis pessoas em um posto de controle comandado por policiais e pela Guarda Nacional na cidade de Baquba, informaram fontes da polícia e de hospitalares.Horas antes, um carro-bomba tirado contra um comboio militar dos EUA matou dois civis iraquianos na região oeste de Bagdá. A violência também toma conta da região sunita do Iraque. Na cidade de Ramadi, cinco civis foram mortos em combates entre insurgentes e militares dos EUA. Em Mosul, Omar Mahmoud Abdallah, um importante político sunita, foi encontrado morto a tiros. O Partido Iraquiano Islâmico, liderado por ele, retirou-se das eleições.
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